quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A Benção do Jardim que pôde Ser Nosso

Como é possível esquecer!?
De quantas foram às vezes
Que juntas comemoramos a data de hoje!?
Lembra-se!?
Em uma das vezes...
Em grande estilo comemos nossa “santa marmita”
Naquela Avenida Larga das Ruas de Franca...
Só Eu, Você e Meu Amor Maduro...
Depois nos demos ao luxo de passear
Nos corredores daquele modesto shopping
Que em seu interior abrigava o azul do céu...
E o ar que chegava dos quatro cantos do mundo...
Invadindo cada espaço vago,
Acariciando cada corpo... Beijando cada Rosto...
Confrontando cada objeto
Que completava aquele cenário gostoso...
Até as Andorinhas e os beija flores batiam as suas asas
Como palmas humanas agradecendo ao Dom da Vida!
Até as borboletas acreditavam que sempre foram borboletas...
E festejavam a Completude de seu Ato de Coragem...
Erguendo suas delicadas asas
Entre os sonhos vacilantes dos transeuntes
Que Circulavam aquele jardim...
O Jardim que em frações de segundos
Abrigava histórias de Vida Simples...
De vidas que não conseguiram cultivar Seu Próprio Jardim.
  Mas Esperavam Ansiosas
Por mais uma Primavera de vida!
Que Bênção!!!
Quantas foram as Primaveras que juntas passamos!
Hoje... Bem mais próxima
De poder colher as Flores que juntas planejamos colher,
Alegro-me em ter guardado na memória,
As lembranças – Alvas e Brilhantes
Impregnadas na cor dos fios de meus cabelos
Que cada pôr do Sol busca
Insistentemente transformar um a um...
De Preto em Branco...
Lembrando-me a todo instante
Que a Beleza da Vida
Pode ser Despertada com o Clarão do Dia...
Depois de termos tido Coragem
De Trilhar e Desvendar
Os Mistérios Encobertos
Pela Imensidão da Noite.

Cleide Arantes.

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