segunda-feira, 8 de dezembro de 2014


Um cafezinho... Pelos Bares...
Com Sr. Cézar... Do Chico de Deus...

 
 
 
 A simplicidade e sabedoria do Sr. Cézar realmente é encantadora – como fora a de seu amigo-irmão Celso.
 
 Ao ler ou mesmo ouvir a narração feita por Sr. Cézar sobre “casos experienciados” por Chico; tivesse sido ele  integrante e personagem ativo  ao lado dele, fosse... Ou que ainda seja apenas ouvinte – que guarda no coração, apreende, tem para “sua vida como lição” que merece ser repassada... Para que outros também possam aprender e apreender... É sem sombra de dúvidas naturalmente enriquecedora... Deparei-me com uma destas histórias, que com certeza já virou “estória” e viajei por entre “as andanças” de Jesus pelos "funestos cantos" desprezados "em nome de um deus" que esperavam – Agora, Diga-me por onde andas – que lhe direi se caminhas pelas trilhas dos “ousados filhos de Deus” – Ali aonde ainda “falta gente para Semear”...
Terei o prazer de compartilhar com você este texto que copiei da internet até mesmo sem a permissão daqueles que postaram – sei que diante de tanta simplicidade “na sua maneira de contar pregando o evangelho”... Muitos se sentirão chamados a semear... De alguma forma... Em algum lugar... Quem sabe nos “bailes ou botecos da vida”...
***
Então Sr. Cézar Carneiro começa: “Costumeiramente, há 10 anos, víamos o Chico, acompanhado por amigos, tomar café em bares da cidade e aí, como em qualquer lugar, onde vinha a encontrar-se, surgiam as mais educativas conversas com ele.
Relativamente ao caso, contou-nos a prezada amiga Francisca Martins de Oliveira, da cidade de Araxá: “— A primeira vez que me encontrei com o Chico foi aqui em minha terra. Eu ia por uma rua, quando, de repente, o avistei em companhia do Dr. Waldo Vieira. Felicíssima, dirigi-me ao encontro deles, abraçando-os afetuosamente, no que fui correspondida. Conversando com eles, seguíamos adiante, quando o Chico, segurando meu braço, procurou conduzir-me para um bar.
— Chica, vamos tomar um cafezinho…
Pensei então: “Mas logo num bar?! O ambiente ali deve ser péssimo.”  E, na certeza de que poderia conduzi-lo a outro lugar, eu lhe redargui:
— Chico, vamos para a minha casa. Fica perto daqui. Lá estaremos mais à vontade.
 Mas, bem-humorado, ele respondeu-me com sua cativante bondade:
 — Chica, quando o espírita entra num bar, ele vira lar!…
E sabe você, Cezar, que ali observei, admirada, com que carinho e respeito ele tratou aqueles que nos atenderam? Para mim, aquilo foi uma valiosa lição… Com o Chico, aprendi que em todos os lugares a que formos, poderemos ver ali coisa de DEUS”. 
***

Que maravilha Sr. Cézar! Sua forma de escrever e de se expressar é “gostosíssima”... Principalmente porque “conta com a Alma...” A meu ver, o mundo está precisando “desaprender” para aprender de novo... De maneira “A RECUPERAR OS SENTIDOS”... Tipo aqueles que um dia tivemos quando saíamos para andar de bicicleta... Hoje, ela não passa de um simples veículo que temos à nossa disposição para mantermos nossa forma – Ao subirmos em uma bicicleta, a impressão que se tem é que  estamos nos “paramentando” para darmos uma volta à Lua... Mas também!... Com tanta “coisera” que precisamos “vestir”...
É, o mundo está precisando “desaprender” para aprender de novo... De maneira “A RECUPERAR OS SENTIDOS”... Sim, porque quando leio este texto posso “entrar no bar com Chico e seus amigos...”... Ainda mais... Não só posso entrar, como posso sair dali, sabendo que em muitos outros “bares” vou conseguir entrar... Sem “preconceito”... Porque nem sei quem vou ali encontrar... E mesmo que encontrasse o que adoto como “errado”, o que então é certo? Como vou pré-julgar um ambiente? Ali não poderia ser familiar e acolhedor? Se muitos soubessem que por vezes “Chico” gostava de tomar um cafezinho em alguns desses bares por onde andava, com certeza os mesmos bares seriam mais bem frequentados, não seriam!? Não só posso entrar no bar, como voltar mais vezes sem repulsa pelo “meu irmão” que ali encontrei cheirando a cigarro, a álcool ou quem sabe até Chulé, mau hálito, “CC”... Mas aquele meu irmão não poderia estar lá à procura de um lugar “acolhedor!?” Meu irmão não poderia estar à procura de alguém que o escutasse de maneira calma e tranquila, em silêncio, sem que  quisesse lhe “dar conselhos”!? Então, você já pensou em quantos não passam longo tempo diante de uma xícara de café ou “uma dose de pinga” simplesmente para fugir “da falação de alguém” em casa ou no trabalho? E de modo geral a gente se afeiçoa não é pela pessoa que fala bonito; mas pela pessoa que “educadamente” tira um tempinho para nos ouvir. Não é a toa que mais e mais pessoas estão precisando pagar para serem ouvidos... QUE PENA! No tempo em que havia os “santos armazéns-butecos”, em que se comprava de tudo, as sagradas conversas com os amigos em meio as compra, ajudavam-nos a partilhar de nossas vidas sem medo... Hoje, “NA ERA DO CELULAR”, nos comunicamos com nossos filhos “via mensagem”... E as pessoas questionam porque nossos filhos se encontram mais distantes de nós!? Acredito que a culpa não seja do advento “modernidade e tecnologia” – Acredito que precisamos insistir nos programas em família onde existiam as longas e silenciosas escutas... Daí surgia... Nasciam as belas falas... Aquelas sagradas falas “de pais” ou filhos que surpreendia o mundo – Pois naquele ato “de escuta” por parte de pais ou filhos, O AMOR NASCIA, GERMINAVA, DESENVOLVIA E CRECIA... HOJE A NÃO ESCUTA O MATA... ONTEM TÍNHAMOS TEMPO “PARA OUVIR OS CASOS” de nossos familiares e amigos... E os “meninos à volta da fogueira sabiam contar coisas de sonho e de verdade...” Hoje monossilabicamente monitoramos ou “acionamos pelo facebook” a galera que “não critica” nossas ações ou aqueles que escovam nosso ego... E cada qual com seus “aceitantes”... Sem nada de “olho no olho”... Visitar um amigo? Virou coisa “démodée”!

A meu ver, o mundo está precisando “desaprender” para aprender de novo... De maneira “A RECUPERAR OS VERDADEIROS SENTIDOS” que o distanciará dos antros sombrios cuja persistente “ignorância” insiste mergulhar...

A meu ver, o mundo está precisando “desaprender” para aprender de novo... De maneira “A RECUPERAR OS VERDADEIROS SENTIDOS” a partir das verdadeiras e simples estórias de vida...

Cleide Aramtes.

 

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