Um cafezinho... Pelos
Bares...
Com
Sr. Cézar... Do Chico de Deus...
A simplicidade e sabedoria do Sr. Cézar realmente é encantadora – como fora
a de seu amigo-irmão Celso.
Ao ler ou mesmo ouvir a narração feita por Sr. Cézar sobre “casos
experienciados” por Chico; tivesse sido ele integrante e personagem ativo ao lado
dele, fosse... Ou que ainda seja apenas ouvinte – que guarda no coração, apreende,
tem para “sua vida como lição” que merece ser repassada... Para que outros também
possam aprender e apreender... É sem sombra de dúvidas naturalmente enriquecedora... Deparei-me com
uma destas histórias, que com certeza já virou “estória” e viajei por entre “as
andanças” de Jesus pelos "funestos cantos" desprezados "em nome de um deus" que esperavam – Agora, Diga-me por onde andas – que lhe direi se caminhas pelas trilhas dos “ousados
filhos de Deus” – Ali aonde ainda “falta gente para Semear”...
Terei o prazer de compartilhar com você este texto que copiei da internet
até mesmo sem a permissão daqueles que postaram – sei que diante de tanta
simplicidade “na sua maneira de contar pregando o evangelho”... Muitos se
sentirão chamados a semear... De alguma forma... Em algum lugar... Quem sabe nos “bailes ou botecos da vida”...
***
Então Sr. Cézar Carneiro começa: “Costumeiramente, há 10 anos, víamos o
Chico, acompanhado por amigos, tomar café em bares da cidade e aí, como em
qualquer lugar, onde vinha a encontrar-se, surgiam as mais educativas conversas
com ele.
Relativamente ao caso, contou-nos a
prezada amiga Francisca Martins de Oliveira, da cidade de Araxá: “— A primeira
vez que me encontrei com o Chico foi aqui em minha terra. Eu ia por uma rua,
quando, de repente, o avistei em companhia do Dr. Waldo Vieira. Felicíssima,
dirigi-me ao encontro deles, abraçando-os afetuosamente, no que fui
correspondida. Conversando com eles, seguíamos adiante, quando o Chico,
segurando meu braço, procurou conduzir-me para um bar.
— Chica, vamos tomar um cafezinho…
Pensei então: “Mas logo num bar?! O ambiente ali deve ser péssimo.” E,
na certeza de que poderia conduzi-lo a outro lugar, eu lhe redargui:
— Chico, vamos para a minha casa. Fica
perto daqui. Lá estaremos mais à vontade.
Mas, bem-humorado, ele
respondeu-me com sua cativante bondade:
— Chica, quando o espírita entra
num bar, ele vira lar!…
E sabe você, Cezar, que ali observei, admirada, com que carinho e
respeito ele tratou aqueles que nos atenderam? Para mim, aquilo foi uma valiosa
lição… Com o Chico, aprendi que em todos os lugares a que formos, poderemos ver
ali coisa de DEUS”.
***
Que maravilha Sr. Cézar! Sua forma de escrever e de se expressar é “gostosíssima”... Principalmente
porque “conta com a Alma...” A meu ver,
o mundo está precisando “desaprender” para aprender de novo... De maneira “A
RECUPERAR OS SENTIDOS”... Tipo aqueles
que um dia tivemos quando saíamos para andar de bicicleta... Hoje, ela não
passa de um simples veículo que temos à nossa disposição para mantermos nossa
forma – Ao subirmos em uma bicicleta, a impressão que se tem é que estamos nos “paramentando”
para darmos uma volta à Lua... Mas também!... Com tanta “coisera” que precisamos “vestir”...
É, o mundo está precisando “desaprender” para aprender de novo... De maneira “A RECUPERAR OS SENTIDOS”...
Sim, porque quando leio este texto posso “entrar no bar com Chico e seus
amigos...”... Ainda mais... Não só posso
entrar, como posso sair dali, sabendo que em muitos outros “bares” vou
conseguir entrar... Sem “preconceito”... Porque nem sei quem vou ali encontrar... E mesmo que encontrasse o que
adoto como “errado”, o que então é certo? Como vou pré-julgar um ambiente? Ali
não poderia ser familiar e acolhedor? Se
muitos soubessem que por vezes “Chico” gostava de tomar um cafezinho em alguns
desses bares por onde andava, com certeza os mesmos bares seriam mais bem
frequentados, não seriam!? Não só posso entrar no bar, como voltar mais
vezes sem repulsa pelo “meu irmão” que ali encontrei cheirando a cigarro, a
álcool ou quem sabe até Chulé, mau hálito, “CC”... Mas aquele meu irmão não
poderia estar lá à procura de um lugar “acolhedor!?” Meu irmão não poderia estar à
procura de alguém que o escutasse de
maneira calma e tranquila, em silêncio, sem que quisesse lhe “dar
conselhos”!? Então, você já pensou em quantos não passam longo tempo diante de
uma xícara de café ou “uma dose de pinga” simplesmente para fugir “da falação
de alguém” em casa ou no trabalho? E de
modo geral a gente se afeiçoa não é pela pessoa que fala bonito; mas pela
pessoa que “educadamente” tira um tempinho para nos ouvir. Não é a toa que mais
e mais pessoas estão precisando pagar para serem ouvidos... QUE PENA! No tempo
em que havia os “santos armazéns-butecos”, em que se comprava de tudo, as
sagradas conversas com os amigos em meio as compra, ajudavam-nos a partilhar de
nossas vidas sem medo... Hoje, “NA ERA DO CELULAR”, nos comunicamos com nossos
filhos “via mensagem”... E as pessoas questionam porque nossos filhos se encontram
mais distantes de nós!? Acredito que a culpa não seja do advento “modernidade e
tecnologia” – Acredito que precisamos insistir nos programas em família onde
existiam as longas e silenciosas escutas... Daí surgia... Nasciam as belas falas...
Aquelas sagradas falas “de pais” ou filhos que surpreendia o mundo – Pois
naquele ato “de escuta” por parte de pais ou filhos, O AMOR NASCIA, GERMINAVA, DESENVOLVIA E CRECIA... HOJE A NÃO ESCUTA
O MATA... ONTEM TÍNHAMOS TEMPO “PARA
OUVIR OS CASOS” de nossos familiares e amigos... E os “meninos à volta da
fogueira sabiam contar coisas de sonho e de verdade...” Hoje
monossilabicamente monitoramos ou “acionamos pelo facebook” a galera que “não critica”
nossas ações ou aqueles que escovam nosso ego... E cada qual com seus “aceitantes”...
Sem nada de “olho no olho”... Visitar um amigo? Virou coisa “démodée”!
A meu ver, o mundo está precisando “desaprender” para aprender de
novo... De maneira “A RECUPERAR OS VERDADEIROS
SENTIDOS” que o distanciará dos antros sombrios cuja persistente “ignorância” insiste
mergulhar...
A meu ver, o mundo está precisando “desaprender” para aprender de
novo... De maneira “A RECUPERAR OS VERDADEIROS
SENTIDOS” a partir das verdadeiras e simples estórias de vida...
Cleide Aramtes.
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