Aleluia, aleluia, aleluia.
Maria, alegra-te, ó cheia de graça, o Senhor é contigo; és bendita entre todas as mulheres da terra! (Lc ).

Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.  Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.  E exclamou em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio. Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!” E Maria disse: “Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador”.

***O texto retirado do evangelho é um pequeno retrato de Maria. Sua condição de mãe do Messias, o “Senhor” esperado pelo povo, proveio da profunda comunhão com Deus e da disponibilidade total em fazer-se sua servidora. Ressalta principalmente a importante visita que Maria fez ao lar de Isabel grávida de seu filho João Batista, propiciando oportuno encontro entre os espíritos das duas crianças que revolucionariam o Mundo – O diálogo entre as duas primas é muito significativo, revelando-se perfeitamente preparadas para a sublime tarefa. Em meio a este diálogo Maria Expressou sua fé no canto de louvor – o Magnificat – no qual proclamou as maravilhas do Deus e as grandezas de seus feitos em favor dos fracos e pequeninos. Maria é sem dúvida uma das figuras mais marcantes e importantes da era cristã, não somente por receber a missão de trazer ao mundo Jesus, mas também pela forma com a qual conduziu o filho de Deus – sempre demonstrando amor, fé e sabedoria, diante de todas as adversidades que encontrou por sua jornada nesta vida terrena – Ela é sinônimo de amor, resignação e esperança nos planos de Deus. E continua a despertar tanta simpatia e admiração entre as pessoas.