Falando um Pouquinho do Natal
As comemorações
festivas do ciclo natalino. Na sua Origem, vem da distante Idade Média, quando a Igreja Católica introduziu o Natal
em substituição a uma festa mais antiga do Império Romano, a festa do
deus Mitra, que anunciava a volta do Sol em pleno inverno do Hemisfério
Norte. A adoração a Mitra, divindade
persa que se aliou ao sol para obter calor e luz em benefício das plantas, foi
introduzida em Roma no último século antes de Cristo, tornando-se uma das
religiões mais populares do Império. A data conhecida pelos primeiros cristãos foi
fixada pelo Papa Júlio 1º para o nascimento de Jesus Cristo como uma forma de
atrair o interesse da população. Pouco a pouco o sentido cristão modelou e reinterpretou o Natal
na forma e intenção. Conta a Bíblia que
um anjo anunciou para Maria que ela daria a luz a Jesus, o filho de Deus. Na
véspera do nascimento, o casal viajou de Nazaré para Belém, chegando à noite.
Como não encontraram lugar para dormir, eles tiveram de ficar no estábulo de
uma estalagem. E ali mesmo, entre bois e cabras, Jesus nasceu, sendo enrolado
com panos e deitado em uma manjedoura. Pastores que estavam próximos com seus
rebanhos foram avisados por um anjo e visitaram o bebê. Três reis magos que
viajavam há dias seguindo a estrela guia igualmente encontraram o lugar e
ofereceram presentes ao menino: ouro, mirra e incenso. No retorno, espalharam a notícia de que havia nascido o filho de Deus.
Nos dias de hoje, a comemoração é Universal, abrangente, calorosa e envolve a
todos. Uma das mais coloridas celebrações da humanidade, é a maior festa da
cristandade, da civilização surgida do cristianismo no Ocidente. Época em que
toda “Iluminada fantasia” é permitida.
Não há quem consiga ignorar a data por mais que conteste a importação
norte-americana nos simbolismos: neve, Papai Noel vestido com roupa de lã e
botas, castanhas, trenós, renas... Por mais que relutemos diante dos efeitos
catastróficos do consumismo acirrado, até os antinatalinos acabam em
concessões, um presentinho aqui, outro acolá... Uma estrelinha de Belém na
porta de casa, uma luzinha, um mimo para marcar a celebração da vida, um pedido
de perdão, um abraço sincero, uma ação fraterna, que é o autêntico sentido que
cada um possa dar à Grande Festa. Independente do consumismo, tão marcante, o Natal mantém
símbolos sagrados do dom, do mistério e da gratuidade. E em meio a tudo que é contrário ao verdadeiro espírito natalino é
que ano após ano muitas famílias do
mundo inteiro procuram trazer para seus lares estes símbolos – como uma maneira
de se reaproximarem da Sagrada Família – A ÚNICA FAMÍLIA que possui força
capaz de demonstrar O QUANTO toda e qualquer família carrega na essência O
PODER DA TRANSFORMAÇÃO que nasce com o enraizamento da COMUNHÃO, da PARTILHA,
da Fé e da Esperança de que vale a pena TER
E CULTIVAR A HARMONIA da Vida que nasce em cada lar – com a magia que surge da Alquimia proporcionada pela “mansa alegria”
e sublime pureza do Menino Deus que hoje pede que nos esforcemos por
trabalhar em prol de um mundo mais regenerado – onde cabe às nações mais desenvolvidas e responsáveis por ocupar a frente das
decisões mais importantes no mundo, aprender a se suportar; digo, suportar umas
às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se assim de se lançarem
ao extermínio de seus filhos.
Cleide Aramtes.
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