Seu Marido é difícil!?
Na verdade, a palavra
certa não pode ser “o seu marido é difícil”. De natureza, nós seres humanos
somos criaturas muito complexas. Por isso, também, somos “diferentes uns dos
outros”. E às vezes esta diferença foge aos “padrões normais” dentro da ótica e
“das regras de vida” em sociedade. Mas precisamos mesmo que “o outro seja o que
queremos; que ele tenha o comportamento que achamos ser o certo!?” Será que querer
mudar alguém não é mesmo uma missão impossível!? E além de impossível, não
desenvolve em nossas emoções a “sensação de incapacidade!?”, causando-nos frustração,
indignação e revolta!? Parece que por mais simples e usual que seja o ditado “dos
dedos da mão não ser igual” serve-nos de exemplo certeiro. É mesmo loucura
cogitar a possibilidade de encontrar alguém que pense, fale, haja, etc... Exatamente
como nós, não é mesmo!? Sem contar o fato do quanto seria monótono, linear, “sem
tempero”... Se seu marido é diferente, você
já buscou entender o porquê que ele é como é!? O que a fez “seguir seu rastro
ou seu cheiro!?” Mas, atenção amiga! A atitude a ser tomada em primeiro lugar é
de entendimento — e não de julgamento ou crítica. Afinal, como ressalta Flávio
Gikovate e Rubem Alves em seus discursos falados e escritos: “Ele não é sua
Propriedade”. Antes de se unir a você, tinha seu grupo de amigos, jogava seu
futebol, “era um indivíduo livre” e depois que juntou os trapos ou casou-se com
você, perdeu a individualidade!? Por quê!? Se você entende que, ao contrário de
você, seu esposo gosta de sair; se busca apreciar o porquê disso, e o que isso
representa para ele; então, poderá chegar a se adaptar a essa maneira de ser
dele e não deixará que essa diferença lhe deixe frustrada. Tampouco irá
atacá-lo ou tentar mudá-lo. Quem sabe ele ficará tão grato pela sua compreensão
que vai querer lhe agradar também, fazendo o possível para entender “a sua
maneira de ser e agir”; mesmo que não goste. O importante é ficar claro que as
pessoas só mudam quando elas reconhecem por si mesmas a necessidade de mudar.
Crítica e imposição, normalmente apenas fortalecem a maneira de ser da pessoa.
E aí, além do tiro sair pela culatra, você poderá perder a possibilidade de
manter uma relação que sempre teve tudo para dar certo, além de cultivar “a
beleza e jovialidade” estampada no rosto! Pense nisto! Valerá à pena apostar na
longevidade envolvida e recheada por alegria, prazer e paz. Vida a dois não
pode ser encarada como “um teste drive” – se não gostou não leva!... Vida a
dois pode ser muito mais complexo do que ter que entender porque custa tão caro
legalizar ou o porquê de tanta burocracia para “se divorciar”. Vida a dois pode
sim, vir a ser uma caixinha de surpresas maravilhosas, desde que as duas
partes, além de querer, resolvam permitir que os acontecimentos surpreendentes
fluam... Brotem... Sem que precisem marcar rigorosamente o ponto, conforme
manda “o figurino”.
Experimente, tente... Em
2013 lançar um olhar diferente para quem ainda pode ter por você, “um
sentimento quente”.
Boa Sorte!
Cleide Arantes
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