É
possível fazer emergir
Minha melhor versão!?
Existe
momentos em nossas vidas que fica difícil entender “o que nos mantém ligados” às
pessoas que tem o dom de despertar de nossas entranhas o que temos de pior.
Sim, o pior; porque a pessoa mais
bacana do mundo também tem um lado perverso; assim como a pessoa mais arrogante
pode ter dentro de si um lado meigo e brilhante. De um modo geral, para nos
apresentarmos, “exalamos o que aparentemente” será melhor para nossa
sobrevivência... Escolhemos uma versão oficial para consumo externo; mas vale
lembrar que os “nossos eus secretos” também existem e só estão esperando uma
provocação para se apresentarem publicamente. A questão é perceber se as
pessoas com as quais mantemos uma relação mais estreita tem nos ajudado a
revelar o nosso melhor ou o nosso pior dos lados. Muitas das vezes, acabamos
por querer justificar a grosseira de determinadas pessoas conosco ou com os outros e
pagamos micos pelo simples fato de estar ao lado delas “pelo simples fato de Deus tê-la colocado
em nosso caminho!?” É isto mesmo!? Se passarmos a conviver com alguém que nos
tira do sério e nos transforma na barraqueira que nunca fomos, porque será que
insistimos em bater na mesma tecla!? Será este um sentimento de Amor!? Será
mesmo que temos que “aumentar os nós” no cordão de nossas vidas, em vez de
desatá-los se não podemos transformá-los em laços!? Que reações imprevistas
nossas estreitas relações de amor tem despertado em nós? É preciso que fique
claro que “Se somos pessoas do bem, queremos estar com alguém que não desvirtue
isso; ao contrário, que possibilite que nossas qualidades fiquem ainda mais
evidentes”. Uma estreita relação de amor deve servir de trampolim para nossos
saltos ornamentais, não para provocar escorregões e vexames, não é mesmo!? E
então porque optamos pelo Amor Danoso!? Você já deve saber que o amor danoso é
aquele que, mesmo sendo verdadeiro, transforma-nos em alguém desprezível a
nossos próprios olhos. Horrível, não!? Por isto e muito mais, as relações que escolhemos para
“determinar os Arcos das funções de nossas vidas” precisam fazer com que
gostemos de nós mesmos; e não o contrário, despertando a mesquinhez, a
rabugice, a desconfiança e os demais perfis vexatórios que qualquer um pode
ter, “caso permita ser emerso” de suas entranhas. E se assim acontece, alguma coisa está errada! Pois devemos nutrir e
desenvolver o amor que nos serve e nos faz evoluir – E este Amor é aquele que
traz à tona a nossa melhor versão. Você
já parou para refletir a respeito!?
Cleide Arantes.
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