domingo, 13 de janeiro de 2013


É possível fazer emergir
 Minha melhor versão!?

  


Existe momentos em nossas vidas que fica difícil entender “o que nos mantém ligados” às pessoas que tem o dom de despertar de nossas entranhas o que temos de pior. Sim, o pior; porque a pessoa mais bacana do mundo também tem um lado perverso; assim como a pessoa mais arrogante pode ter dentro de si um lado meigo e brilhante. De um modo geral, para nos apresentarmos, “exalamos o que aparentemente” será melhor para nossa sobrevivência... Escolhemos uma versão oficial para consumo externo; mas vale lembrar que os “nossos eus secretos” também existem e só estão esperando uma provocação para se apresentarem publicamente. A questão é perceber se as pessoas com as quais mantemos uma relação mais estreita tem nos ajudado a revelar o nosso melhor ou o nosso pior dos lados. Muitas das vezes, acabamos por querer justificar a grosseira de determinadas pessoas conosco ou com os outros e pagamos micos pelo simples fato de estar ao lado delas “pelo simples fato de Deus tê-la colocado em nosso caminho!?” É isto mesmo!? Se passarmos a conviver com alguém que nos tira do sério e nos transforma na barraqueira que nunca fomos, porque será que insistimos em bater na mesma tecla!? Será este um sentimento de Amor!? Será mesmo que temos que “aumentar os nós” no cordão de nossas vidas, em vez de desatá-los se não podemos transformá-los em laços!? Que reações imprevistas nossas estreitas relações de amor tem despertado em nós? É preciso que fique claro que “Se somos pessoas do bem, queremos estar com alguém que não desvirtue isso; ao contrário, que possibilite que nossas qualidades fiquem ainda mais evidentes”. Uma estreita relação de amor deve servir de trampolim para nossos saltos ornamentais, não para provocar escorregões e vexames, não é mesmo!? E então porque optamos pelo Amor Danoso!? Você já deve saber que o amor danoso é aquele que, mesmo sendo verdadeiro, transforma-nos em alguém desprezível a nossos próprios olhos. Horrível, não!? Por isto e muito mais, as relações que escolhemos para “determinar os Arcos das funções de nossas vidas” precisam fazer com que gostemos de nós mesmos; e não o contrário, despertando a mesquinhez, a rabugice, a desconfiança e os demais perfis vexatórios que qualquer um pode ter, “caso permita ser emerso” de suas entranhas. E se assim acontece, alguma coisa está errada! Pois devemos nutrir e desenvolver o amor que nos serve e nos faz evoluir – E este Amor é aquele que traz à tona a nossa melhor versão. Você já parou para refletir a respeito!?

Cleide Arantes.

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