domingo, 30 de dezembro de 2012


Prá não dizer que não falei das Flores 




Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção


Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer


Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer


Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão


Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.


Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.


Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão


Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.


Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.


Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição


Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.


Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Geraldo Vandré






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