sábado, 1 de dezembro de 2012


Já é Dezembro!



Hoje, em uma linda manhã de Dezembro, lembrei-me da letra de uma Música de Vanusa –  talvez pelo fato de ter conversado ontem com uma pessoa que me chamou a atenção – Encontrei-a na loja de uma pessoa que é iniciante “do mundo florido de Bach” – Quando falo de Flores, me vem à mente Bach, Sol, Primavera – por isso manhãs de Setembro. A mulher com semblante fortíssimo – parecia estar com a alma em frangalhos. O que pode ter acontecido a ela!? Será que quem vive ao redor dela ainda não conseguiu ultrapassar “aquela armadura” carregada por ela com tanta dificuldade!? O que estará acontecendo com aquela mulher!? Vi Claramente em seus olhos muita mágoa, muita indignação, muita falta de confiança na vida; mas acima de tudo, muitos traços de fragilidade cuidadosamente encobertos  por “certo tipo de orgulho mesclado com arrogância” e muita inflexibilidade. De que nascente ela emergiu!? Por onde ela andou!? Para que águas ela corre!? Gostaria muito de conhecê-la melhor – sei que pode ser difícil – com certeza para aceitar que precisa de ajuda, precisará dar um pequeno passo em direção à humildade que parece não ser apreciada por ela neste seu momento de vida. Enquanto não possamos nos falar um pouco melhor, ou mesmo enquanto não surja o milagre operado por ela mesma de se permitir estar diante de suas mais nobres qualidades, que com certeza são infindáveis, a começar “pela sabedoria” – sua melhor arma, que ainda há de andar de mãos dadas à Paciência – armadura impenetrável, capaz de  “desarmar” aquele  que porta a espada mais cortante que é a “palavra raivosa” – sei que já deve ter sido ferida por ela – e por isto, acredito que deva contar até 03 antes de proferir qualquer que seja ela – Já que principalmente até “Um mau pensamento” ainda é considerado o ladrão mais perigoso – dele advém as piores e más ações – contra nós mesmos e contra aqueles que se encontram à nossa frente – muitas das vezes com as mãos estendidas para nos ajudar – enquanto preferimos manter-nos mergulhados na mais escura de nossas noites, escovando “nosso ego” –  E, infelizmente, só a duras penas acabamos por admitir que quem recebe de outro sem nada devolver é o que mais perde – o egoísmo faz com que percamos muitas oportunidades, chegando a destruir o que temos de mais precioso: as grandes amizades – pois, se não somos humildes o suficiente para aceitarmos uma mão que nos está sendo estendida – em que força estará sustentada a mão que “aparentemente” insistimos em estender para alguém!?  É bom que não deletemos o fato de que “só através do benefício das boas ações, conseguiremos reconstruir o mundo inteiro”. O tamanho da boa ação!? Não importa. O que importa é que “a pequena ação seja boa”. E enquanto ela não resolva ter esta boa ação com ela mesma, sugerirei mentalmente a ela que se atente à letra da Música de Vanusa; pois "a mulher de semblante fortíssimo" mais do que ninguém sabe da “sua necessidade de Sair, Falar, Ensinar, Cantar e Aceitar A Sua Verdade e A Verdade dos Outros como lhe é apresentada... Antes que seja tarde demais...” Que ela possa não se perder dela mesma, encontre Alegria, Paz e Bem! Como modestamente abençoava Francisco, o meu Amigo Chico de Assis.

Cleide Arantes.     
                                                                                  


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