domingo, 30 de dezembro de 2012


Jeito de Mato


De onde é que vêm esses olhos tão tristes?
Vêm da campina onde o sol se deita.
Do regalo de terra que teu dorso ajeita.
E dorme serena, no sereno e sonha.

De onde é que salta essa voz tão risonha?
Da chuva que teima, mas o céu rejeita.
Do mato, do medo, da perda tristonha.
Mas, que o sol resgata, arde e deleita.

Há uma estrada de pedra que passa na fazenda.
É teu destino, é tua senda.
Onde nascem com as canções.
As tempestades do tempo que marcam tua história.
Fogo que queima na memória e acende os corações.

Sim, dos teus pés na terra nascem flores.
A tua voz macia aplaca as dores
E espalha cores vivas pelo ar.
Sim, dos teus olhos saem cachoeiras.
Sete lagoas, mel e brincadeiras.
Espumas, ondas, águas do teu mar

Há uma estrada de pedra que passa na fazenda.
É teu destino, é tua senda.
Onde nascem com as canções.
As tempestades do tempo que marcam tua história.
Fogo que queima na memória e acende os corações.

Sim, dos teus pés na terra nascem flores.
A tua voz macia aplaca as dores
E espalha cores vivas pelo ar.
Sim, dos teus olhos saem cachoeiras.
Sete lagoas, mel e brincadeiras.
Espumas, ondas, águas do teu mar 

Paula Fernandes

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