Como é bom poder me dedicar
A alguns infundados desejos...
Correr alguns riscos
E não ter receio de me sentir cafona
Em Acreditar que de fato
A VIDA PODE SER
COR DE ROSA
CHOQUE...
AMARELA... AZUL... LILÁS...
VERDE... VERMELHA...
BRANCA... PRETA...
OU...
Da cor que surgir da mistura
Que farei de Qualquer que seja o tom...
Gosto muito das crônicas
de Arnaldo Jabor. O Acho Irreverente e Revolucionário. De forma simples e
direta expressa sua “gostosa opinião” nos incitando “refletir a respeito”, ler
um pouco mais e até a mudar “nossa velha opinião” sobre os vários assuntos abordados
por ele. Ontem à tardinha, após atender uma jovem, me lembrei de uma crônica
escrita por ele e passei a refletir sobre “a seriedade com que enfrentamos” os
acontecimentos simples de nossa vida e o “como temos facilidade e preferência
por procurarmos pelos sofrimentos” e não pelos prazeres e alegrias que a Dádiva
da vida nos presenteia a cada momento. Como seria bom se exercitássemos “a
alegria e o prazer em viver e experimentar muitas destas pequenas coisas” e
deixássemos a seriedade para as horas em que ela é inevitável. Vivemos e
defendemos “regras de vida” que não nos conduzem a qualquer lugar excepcional
ou mesmo “salutar” – as vivemos porque os outros as vivem – se nos perguntarem
o motivo que nos levou a determinada escolha, quem sabe seremos surpreendidos
ao “descobrirmos” que no fundo não sabemos; mas também em momento algum nos
atentamos ao fato “do querer saber”. Creio que não devo ser a única a sentir “o
prazer em fazer algo em que não
percebemos o tempo passar” – Pois quando o que fazemos nos é agradável – o
tempo voa! Mas então, será porque estamos sempre nos deparando com A
DIFICULDADE DE PREENCHERMOS NOSSAS HORAS VAGAS – por exemplo, assistindo há um
bom filme no cinema, sozinha ou em companhia de um amigo ou amiga; parece que é
preferível ESTAR À ESPERA DO OUTRO (do marido ou namorado que nunca tem tempo
para mim; da irmã; da colega de trabalho que é extrovertida e altamente
sociável – o oposto de mim, que nem sei como encarar “sozinha uma fila de
teatro ou cinema” – sem contar com o fato de ter que me deparar com a “triste
preocupação” – alicerçada na conclusão que me leva a ter receio do que vão
dizer quando me virem fazendo um programa acompanhada de mim mesma!? Sei que é
uma atitude ridícula! Vai ser um problema!) – Por isso e muito mais, se torna mais fácil “culpar alguém” pela nossa
incapacidade de VIVERMOS BEM nossa própria vida! Principalmente
porque “gostamos de problemas” – se não o temos, O QUE SERÁ de nossos duros
dias!? Sentir-nos-emos perdidos – E a tendência é colaborarmos para a sua
“densidade” e não pela leveza e simplicidade dos fatos reais que nos circunda –
às vezes PRECISAMOS DEIXAR DE RESISTIR – precisamos contar piadas, falar
besteiras, imaginarmos e até vivermos situações aparentemente “ridículas”; precisamos
não conter nossa vontade de rirmos alto ou até quem sabe chorarmos como criança
sabe chorar quando sente tristeza, dor, decepção ou indignação. Há mal algum
“em sentir as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras!?” E
como diz Arnaldo Jabor: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.
Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!”
Caso você queira fazer opção por você mesma, mexa seu doce sem pensar que o
outro pode não gostar do sabor. Lance
mão de tudo que possa lhe proporcionar “Alegria e Prazer”: um livro, um óleo
essencial, um picolé, um sorvete, um banho de cachoeira ou de mangueira (no
fundo do quintal), um simples caminhar com os pés no chão, um passeio no parque
de diversões, chupar uma manga madura sem medo de se lambuzar, etc... E se ainda
estiver achando complicadas todas estas simples opções que a vida coloca à sua
frente, faça um mergulho à Sua Essência com a ajuda DAS ESSÊNCIAS FLORAIS –
Sentirá a força de Um Universo Criador à Palma de Suas Mãos! Boa Sorte!
Cleide Arantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário