sexta-feira, 23 de novembro de 2012


Como é bom poder me dedicar
A alguns infundados desejos...
Correr alguns riscos
E não ter receio de me sentir cafona
Em Acreditar que de fato
 A VIDA PODE SER
 COR DE ROSA CHOQUE...
AMARELA... AZUL... LILÁS...
VERDE... VERMELHA...
BRANCA... PRETA...
OU...
Da cor que surgir da mistura
Que farei de Qualquer que seja o tom...


Gosto muito das crônicas de Arnaldo Jabor. O Acho Irreverente e Revolucionário. De forma simples e direta expressa sua “gostosa opinião” nos incitando “refletir a respeito”, ler um pouco mais e até a mudar “nossa velha opinião” sobre os vários assuntos abordados por ele. Ontem à tardinha, após atender uma jovem, me lembrei de uma crônica escrita por ele e passei a refletir sobre “a seriedade com que enfrentamos” os acontecimentos simples de nossa vida e o “como temos facilidade e preferência por procurarmos pelos sofrimentos” e não pelos prazeres e alegrias que a Dádiva da vida nos presenteia a cada momento. Como seria bom se exercitássemos “a alegria e o prazer em viver e experimentar muitas destas pequenas coisas” e deixássemos a seriedade para as horas em que ela é inevitável. Vivemos e defendemos “regras de vida” que não nos conduzem a qualquer lugar excepcional ou mesmo “salutar” – as vivemos porque os outros as vivem – se nos perguntarem o motivo que nos levou a determinada escolha, quem sabe seremos surpreendidos ao “descobrirmos” que no fundo não sabemos; mas também em momento algum nos atentamos ao fato “do querer saber”. Creio que não devo ser a única a sentir “o prazer em  fazer algo em que não percebemos o tempo passar” – Pois quando o que fazemos nos é agradável – o tempo voa! Mas então, será porque estamos sempre nos deparando com A DIFICULDADE DE PREENCHERMOS NOSSAS HORAS VAGAS – por exemplo, assistindo há um bom filme no cinema, sozinha ou em companhia de um amigo ou amiga; parece que é preferível ESTAR À ESPERA DO OUTRO (do marido ou namorado que nunca tem tempo para mim; da irmã; da colega de trabalho que é extrovertida e altamente sociável – o oposto de mim, que nem sei como encarar “sozinha uma fila de teatro ou cinema” – sem contar com o fato de ter que me deparar com a “triste preocupação” – alicerçada na conclusão que me leva a ter receio do que vão dizer quando me virem fazendo um programa acompanhada de mim mesma!? Sei que é uma atitude ridícula! Vai ser um problema!) – Por isso e muito mais,  se torna mais fácil “culpar alguém” pela nossa incapacidade de VIVERMOS BEM nossa própria vida! Principalmente porque “gostamos de problemas” – se não o temos, O QUE SERÁ de nossos duros dias!? Sentir-nos-emos perdidos – E a tendência é colaborarmos para a sua “densidade” e não pela leveza e simplicidade dos fatos reais que nos circunda – às vezes PRECISAMOS DEIXAR DE RESISTIR – precisamos contar piadas, falar besteiras, imaginarmos e até vivermos situações aparentemente “ridículas”; precisamos não conter nossa vontade de rirmos alto ou até quem sabe chorarmos como criança sabe chorar quando sente tristeza, dor, decepção ou indignação. Há mal algum “em sentir as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras!?” E como diz Arnaldo Jabor: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!” Caso você queira fazer opção por você mesma, mexa seu doce sem pensar que o outro pode não gostar do sabor.  Lance mão de tudo que possa lhe proporcionar “Alegria e Prazer”: um livro, um óleo essencial, um picolé, um sorvete, um banho de cachoeira ou de mangueira (no fundo do quintal), um simples caminhar com os pés no chão, um passeio no parque de diversões, chupar uma manga madura sem medo de se lambuzar, etc... E se ainda estiver achando complicadas todas estas simples opções que a vida coloca à sua frente, faça um mergulho à Sua Essência com a ajuda DAS ESSÊNCIAS FLORAIS – Sentirá a força de Um Universo Criador à Palma de Suas Mãos! Boa Sorte!

Cleide Arantes.  

        


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