sábado, 12 de janeiro de 2013

O Dia de ontem Passou...
Mais um dia Iluminado Chegou
Para aquecer as minhas folhas, o meu caule...
A terra que me circunda...
Mais um dia Iluminado Chegou
Para brilhar junto à vida
Que Alegremente me cumprimenta...


Diante das curiosidades de meu filho que acabou de fazer seis anos, fico encantada em ver como os pequeninos de hoje são inteligentes... Sua fala é a coisa mais gostosa e pura da face da terra... Mesmo que eles pensem que podem ser fortes e resistentes e também firmes nas suas convicções, são encobertos pela “manta da pureza, da certeza, da confiança e do encanto”... Ontem tive um exemplo desta “pura confiança” no momento em que minha irmã ligou para meu filho dizendo ser a Xuxa – como ele ficou emocionado! Como ele foi sincero em suas explicações e indagações! Como ele acreditou “naquela verdade aparente” que desfilava a seus olhos... Mas, quando a criança se depara com “o desencantamento” de uma forma tão dura para sua “cabecinha cheia de fé” em suas crenças!? O que então virá como resposta!? Precisamos ter muito cuidado com as brincadeiras que fazemos com nossos pequenos... Uma descoberta desastrosa pode “mudar o rumo dos acontecimentos”... Daí surge à falta de confiança nos outros (principalmente no papai e mamãe); a falta de confiança em suas próprias capacidades; a mentira, etc... E fico mais preocupada ainda com os “obstinados conceitos” que poderão povoar suas mentes e podem por acabar crescendo de modo pouco flexível cedendo feio frente às tormentas e os tormentos da vida que estão por viver. Existe alguma saída inteligente para que os ajudemos!? Fazer opção por ser um pouco mais complacente, é um tipo de exercício que podemos ensinar de que forma a nossos filhos!? Copiando os bambus que se dobram com o vento, sem se quebrar para em seguida erguer-se, demonstrando a clara rebeldia dos que não obedecem, mas sabem esquivar-se do mau tempo!? Como, se hoje se tem escassez até de Bambus para que eles possam fazer esta “relação”!? Hoje, sem “a real observação” de alguns movimentos simples da natureza, torna-nos mais difícil ainda “adaptarmos algumas teorias à nossa prática diária”. Quem sabe, por isso e muito mais, muitas das vezes demoramos bastante em entender o que acontece à nossa volta!? Aliás, já com meus cabelos brancos, ainda não sei o porquê de muitas coisas – como, por exemplo, aquelas pessoas com as quais a gente convive todos os anos seguidamente não se lembrar da importância de se dar um abraço “em um suposto amigo” em um dia considerado tão importante... É não deve ser maluquice de minha parte “inventar uma teoria para diferenciar aniversário de brotamento”... Parece que “o não entender” quase tudo o que acontece ao nosso redor é algo considerado normal pela maior parte das pessoas... Depois, creio que não sou exceção à regra – até as árvores não sabem contar suas folhas, muito menos precisar o tamanho de suas raízes... Tampouco aprendi numerar minhas manhãs nem as poucas façanhas que ainda permitem meu existir... Só quero continuar me especializando na “arte de me doar”... Sei que posso dar, porque tenho... E o que tenho quero e preciso “cultivar” com atenção e cuidado... Muitas das vezes nossas emoções egoicas nos levam a “enfraquecer” as raízes do que levamos anos para plantar... E sei bem que se não houver de minha parte esta constante vigília, poderei me esgotar e me igualar à estas pessoas vazias... Que não dão o que não podem dar, exatamente porque não tem... Estão vazias do essencial e cheia do que julgam ser importante para alimentar seus “ricos egos”... Vazias elas vivem... E totalmente vazias elas morrem... Penso que Temos tanto na vida como na morte o que escolhemos ter... Diariamente, fazemos as simples escolhas que formam “a função” na matemática de nossas vidas...

Cleide Arantes

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