sábado, 5 de janeiro de 2013


E Por falar em Reis Magos...



Há que se pesquisar bem sobre a planta que ingerimos através de chás ou extratos, como também através de cataplasmas principalmente quando colocadas em feridas abertas. Ganhamos recentemente uma muda de???... não sabíamos o nome... Quem nos deu a muda disse que ela curava mil e um males. Bem, plantamos; ela ficou linda e só depois de um tempo descobrimos que É ALTAMENTE TÓXICA E NÃO PODE SER INGERIDA – se trata da Mirra ( balsomodrendon myrrha) – Originária da África. Foi um dos três presentes que os reis magos deram a Jesus, em reconhecimento de sua Divindade. Na antiguidade, ela era tão valiosa quanto o ouro. Seu aroma agradável e persistente, perfumava os corpos, as roupas e os ambientes, numa época de condições precárias de higiene. É Claro que não sabiam que aquela riquíssima erva já fazia parte dos perfumes utilizados pelos gregos; ainda hoje continua sendo muito importante neste setor. Tem o poder de fixar qualquer aroma além do seu. Por isso, está presente na fórmula de muitos perfumes. É expectorante, broncodilatadora, descongestionante, poderoso antisséptico e um excelente cicatrizante. Há registro que comprovam o fato de que Uma compressa feita com mirra, cura feridas de cama. É também considerada uma erva de proteção. Muito usada em infusão com o alecrim em banhos de descarrego.

Maceração: Um dos processos mais usados quando se quer aproveitar ao máximo os sais minerais e vitaminas contidas nas evas; sem contar o fato de ser muito fácil de ser preparado – bastando apenas colocar as ervas de molho em água fria por certo tempo: de 10 a 12 horas quando se tratar de folhas, flores e sementes: e de 16 a 18 horas para as hastes, cascas ou raízes picadas. Tais macerações poderão ser usadas como pastas ou Cataplasmas através de Aplicações destas ervas sobre uma parte externa do corpo machucado, inchado ou dolorido. Também poderá ser usada “bem fresquinha”: Aplicadas na parte afetada, sem preparação prévia; ou diretamente, entre dois panos, no local afetado, até que sejam vistos os sinais esperados de melhora ou a cura do local.

Cleide Arantes.

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