Já é Dezembro!
Hoje, em uma linda manhã de Dezembro, lembrei-me da letra de uma
Música de Vanusa – talvez pelo fato de
ter conversado ontem com uma pessoa que me chamou a atenção – Encontrei-a na
loja de uma pessoa que é iniciante “do mundo florido de Bach” – Quando falo de
Flores, me vem à mente Bach, Sol, Primavera – por isso manhãs de Setembro. A
mulher com semblante fortíssimo – parecia estar com a alma em frangalhos. O que
pode ter acontecido a ela!? Será que quem vive ao redor dela ainda não
conseguiu ultrapassar “aquela armadura” carregada por ela com tanta dificuldade!?
O que estará acontecendo com aquela mulher!? Vi Claramente em seus olhos muita
mágoa, muita indignação, muita falta de confiança na vida; mas acima de tudo,
muitos traços de fragilidade cuidadosamente encobertos por “certo tipo de orgulho mesclado com arrogância”
e muita inflexibilidade. De que nascente ela emergiu!? Por onde ela andou!?
Para que águas ela corre!? Gostaria muito de conhecê-la melhor – sei que pode
ser difícil – com certeza para aceitar que precisa de ajuda, precisará dar um
pequeno passo em direção à humildade que parece não ser apreciada por ela neste
seu momento de vida. Enquanto não possamos nos falar um pouco melhor, ou mesmo
enquanto não surja o milagre operado por ela mesma de se permitir estar diante
de suas mais nobres qualidades, que com certeza são infindáveis, a começar
“pela sabedoria” – sua melhor arma, que ainda há de andar de mãos dadas à
Paciência – armadura impenetrável, capaz de
“desarmar” aquele que porta a
espada mais cortante que é a “palavra raivosa” – sei que já deve ter sido
ferida por ela – e por isto, acredito que deva contar até 03 antes de proferir qualquer que
seja ela – Já que principalmente até “Um mau pensamento” ainda é considerado o
ladrão mais perigoso – dele advém as piores e más ações – contra nós mesmos e
contra aqueles que se encontram à nossa frente – muitas das vezes com as mãos
estendidas para nos ajudar – enquanto preferimos manter-nos mergulhados na mais
escura de nossas noites, escovando “nosso ego” – E, infelizmente, só a duras penas acabamos por
admitir que quem recebe de outro sem nada devolver é o que mais perde – o
egoísmo faz com que percamos muitas oportunidades, chegando a destruir o que
temos de mais precioso: as grandes amizades – pois, se não somos humildes o
suficiente para aceitarmos uma mão que nos está sendo estendida – em que força estará
sustentada a mão que “aparentemente” insistimos em estender para alguém!? É bom que não deletemos o fato de que “só
através do benefício das boas ações, conseguiremos reconstruir o mundo inteiro”.
O tamanho da boa ação!? Não importa. O que importa é que “a pequena ação seja
boa”. E enquanto ela não resolva ter esta boa ação com ela mesma, sugerirei mentalmente a ela que se
atente à letra da Música de Vanusa; pois "a mulher de semblante fortíssimo" mais do que ninguém sabe da “sua
necessidade de Sair, Falar, Ensinar, Cantar e Aceitar A Sua Verdade e A Verdade
dos Outros como lhe é apresentada... Antes que seja tarde demais...” Que ela
possa não se perder dela mesma, encontre Alegria, Paz e Bem! Como modestamente
abençoava Francisco, o meu Amigo Chico de Assis.
Cleide Arantes.
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