terça-feira, 21 de agosto de 2012

O que é Fazer Certo!?


O Certo Abriga o Errado; No Errado Mora o Perigo!
Então como fazer o que é Certo!?

O que seria de nós “seres humanos”, se não fosse nosso manancial criativo!?  Como é bom poder criar! Que poesia é ver “um artista trabalhando!?” Às vezes me pego “viajando na maionese” ou melhor ainda “viajando no quiabo gostoso feito pela vovó em suas panelas de ferro ” quando paro para refletir sobre as teorias de meu filho de cinco anos! Como aquela cabecinha é uma “caixinha preciosa em inventos!?” Incrível como a velocidade de seus pensamentos são atropeladas pelas palavras que às vezes não conseguem acompanha-lo!? Daí vem a seriedade de nosso papel “de educador” – com nossas teorias do que é melhor para nossos filhos – podemos cometer “o pecado” de matriculá-lo em uma aula de “artes marciais – porque ele precisa aprender a ter um pouco mais de disciplina e ser mais obediente – se quem sabe ele preferisse “gastar parte de seu precioso tempinho após o cumprimento das tarefas” brincando de “fabricar seus robôs, naves espaciais, barquinhos e aviõezinhos de papéis e caixinhas de suco com o amiguinho que mora ao lado”? O que será que motivou o Pai da Aviação a quer voar!? Será que é tão difícil de entender que cada um de nós carregamos em nosso “mundinho secreto” a sementinha que gera de formas variadas um artista em potencial!? O Artista não é todo aquele que, com devoção e capricho, impregna de amor tudo o que faz!? Na oportunidade que meu filho terá de fazer uma pipa, um barquinho de papel, um castelo, um macarrão, um suco, ou o chá bem feito (dentro do seu conceito), inclusive de beleza, equilíbrio, harmonia, criatividade, texturas, aromas, e sabores – não pode estar escondido O INGREDIENTE PRINCIPAL que o fará sentir a necessidade de se despontar para a Vida com todas as suas belezuras ou feiuras!? Aprendi desde os quinze anos de idade com Rubem Alves, que é preciso deixar fluir e aproveitar o “momento que surge uma pergunta ou um problema para que os Dons que estão latentes em cada indivíduo possa COM o BENTITO ou MALDITO MOTIVO ser despertado, SER MOTIVADO “A AGIR”!? – e então como meu filho poderá manifestar sua Criatividade se na melhor hora para ele “Vibrar de alegria, prazer e desejo de soltar a pipa que construiu – porque o vento à  tardinha é o soprar “sapeca” do Pererê correndo atrás de um ou de outro fazendo suas travessuras sem pensar em algum mal, infelizmente terá que ser adiado por estar na hora da tal aula de artes marciais – que eu sempre sonhei fazer e não pude!?Por que será que surgem as mágoas, os ressentimentos, as palavras de ódio e de difamação ou ainda as venenosas e todas as que ferem e bloqueiam os impulsos criativos da própria alma!? Um belo dia meu filho acabará dizendo – “eu odeio aquele professor com cara de macaco com sarna” ou “eu nem chego perto daquele coleguinha que parece ser irmão do Bob esponja!” – e aí!? A desavença começa! O professor fica indignado, a mãe do coleguinha proíbe o filho de dirigir a palavra àquele “garoto mal criado”. E Ali estou me vendo – vítima de meu filho, ferida, tirando-o da aula – deixando-o de “castigo para aprender a viver em sociedade” – e o único remédio que sobrou a ele foi “a telinha da Globo”! Será que meu filho, com o pensamento ocioso, vai voltar “a pensar em construir alguma coisa como pensava antes, só porque a hora que lhe fora permitida voltou a ser aquela!? E se acontecer o contrário!? Se ele sem qualquer senso de beleza ou harmonia acabar esquecido pelos coleguinhas, bloqueado por ter sido impedido quando teve “um bom ou mal motivo que o levou a sentir motivado”, e passar a sentir-se aprisionado dentro de sua própria casa porque “sua nascente está envenenada!?” – Quais as opções seu “corpo físico” encontrará para obter algum prazer? Escolherá a droga!? Ou a Droga do Corpo escolherá o caminho da morte em vida – ficando doente!? É, dá uma espécie de “desespero só em pensar” – e como mais uma vez diz Rubem Alves – “desgosto todo filho dá a um pai ; mas não há maior desgosto do que ver um filho sofrendo e não poder ocupar o seu lugar!”. MAS, Já que o assunto é Criatividade, passemos a olhar nossos erros com vontade de superá-los, sem "o tal medo" de nos arrependermos logo adiante. 

Cleide Arantes.  

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