Gente olha a Menopausa aí!!
A medicina holística é sem dúvida alguma o caminho mais acertado, para inicialmente nos ajudar a interagir AO MUNDO MODIFICADO PELA FALTA DE ALGUNS HORMÔNIOS. Entretanto nós, seres humanos ainda não estamos sintonizados verdadeiramente. Será que deixamos de acreditar nas experiências vividas por nossas avós ou nem sequer tivemos interesse por apreender algo – achando que elas estavam ou estão ultrapassadas!? Mas a grande verdade é que Não podemos deixar de aprender com as mulheres que vieram antes de nós, elas são a ponte e o equilíbrio. De onde viemos e para onde estamos indo. Lembro-me que ainda menina, quando alguma amiga de minha avó chegava junto a ela se queixando “das regras que estavam chegando ao fim” – ela preparava logo a sua “matulinha de ervas” para que aquela mulher pudesse começar a fazer uso. Infelizmente, das conversas nós crianças nunca participávamos; era proibido ouvir os assuntos das mulheres mais velhas. Uma pena! Depois de adulta não tive o prazer de viver por muito tempo ao lado de vovó – mudei-me de cidade à procura de uma vida que me permitisse continuar os estudos. E quando voltava para revê-los, era vapt vupt! Só tinha tempo para o colinho sagrado dela – e as paparicações normais de uma vó coruja. Bem mas voltemos à menopausa – a minha mais nova companheira! Nos tempos de vovó aprendi bem o nome de algumas ervas – e estas faziam parte da “matulinha” preparada por ela. Há um tempo tenho procurado me inteirar mais dos benefícios que cada uma possui e pode nos passar no momento em que passamos a fazer uso delas. Dentre as ervas então teremos:
AMORA (Morus Nigra) ou Amoreira-Negra – Alivia os sintomas da menopausa. Principalmente os circulatórios.
ALECRIM (Rosmarinus Officinalis) – Tonifica o útero e aumenta a fecundidade. Alivia a depressão e a tristeza. Muito útil nos casos taquicardia.
ALECRIM (Rosmarinus Officinalis) – Tonifica o útero e aumenta a fecundidade. Alivia a depressão e a tristeza. Muito útil nos casos taquicardia.
BELDROEGA (Portulaca oleracea) ou Bredo de Porco, Verdolaga, portulaca, porcelana, salada-de-negro, caaponga, beldroega-da-horta – Ajuda a equilibrar todas as glândulas. Esta Beldroega não é a Talinum paniculatum (Jack). Gaertn (com sinônimos botânicos: Claytonia paniculata (Jacq.) Kuntze, Claytonia patens (L.) Kuntze, Claytonia reflexa (Cav.) Kuntze, Helianthemoides patens (L.) Medik., Portulaca paniculata Jacq., Portulaca patens L., Portulaca reflexa (Cav.) Haw., Ruelingia patens (L.) Ehrh., Talinum dichotomum Ruiz & Pav., Talinum paniculatum var. sarmentosum (Engelm.) Poelln., Talinum patens (L.) Willd., Talinum purpureum Hort. ex Engelmann, Talinum reflexum Cav., Talinum reflexum fo. saramentosum (Engelm.) Small, Talinum sarmentosum Engelm., Talinum spathulatum Engelm. ex A. Gray.) Também conhecida popularmente de: beldroega-grande, beldroega-miúda, benção-de-deus, bredo, bredo-major-gomes, bunda-mole, carirú, carne-gorda, carurú, erva-gorda, fura-tacho, inhá-gome, joão-gomes, joão-gordo, labrobró, labrobró-de-jardim, língua-de-vaca, manjogome, major-gomes, maria-bombi, maria-gombe, maria-gombi, maria-gomes, maria-gorda, maria-mole, mata-calos, ora-pro-nobis-miúdo, piolhinha, quebra-tigela.
CAMOMILA (Matricaria chamomilla) ou chamomilla, camomila-comum, macela-nobre, camomila-vulgar, camomila-da-alemanha – Normaliza a periodicidade da menstruação. Alivia dores e cólicas menstruais, acalma a tensão causada pela menopausa, ajuda na insônia e na menstruação excessiva. Pode ser usada como forma de compressa quente.
CAMOMILA (Matricaria chamomilla) ou chamomilla, camomila-comum, macela-nobre, camomila-vulgar, camomila-da-alemanha – Normaliza a periodicidade da menstruação. Alivia dores e cólicas menstruais, acalma a tensão causada pela menopausa, ajuda na insônia e na menstruação excessiva. Pode ser usada como forma de compressa quente.
MARACUJÁ (Passiflora alata) Ou Maracujá doce – Ajuda nas perturbações nervosas causadas pela menopausa, na irritabilidade, insônia, ansiedade, histeria, dores e ajuda a normalizar a pressão arterial quando há muita retenção de líquido nesse período.
MENTRASTO (Ageratum conyzoide) ou Erva-de-São João – Alivia os sintomas causados pela menopausa e cólicas menstruais. Talvez uns dos mais antigos.
MILFOLHAS (Achillea Millefolium) – Alivia os sintomas causados pela menopausa, controla cólicas e dores menstruais, lombares e de cabeça. Também conhecida como Milefólio, Macelão, Alevante, Anador, Aquiléa, Aquiléia, Atroveran, Botão-de-Prata, Erva-Carpinteira, Erva-dos-Militares, Erva-dos-Soldados, Levante, Macelão, Marcelão, Mil-em-Rama, Mil-Ramas, Milefólia, Milfolhada, Milfólio, Mil-Ramos, Novalgina, Pêlo-de-Carneiro, Pestana-de-Vênus, Ponta-Livre, Prazer-das-Damas, Pronto-Alívio, Salvação-do-Mundo, Ichi Kao (chinês), dentre outros nomes populares.
SALVIA (Salvia Officinalis) – Tem substâncias estrogênicas. Indicada para os distúrbios entre o climatério da menopausa e a sua passagem da menstruação. Cólicas menstruais e pouco fluxo menstrual. Também conhecida como salva, salva-das-boticas, salva-dos-jardins, salva-ordinária, salveta, erva-santa, salva-menor.
VALERIANA (Valeria Officinalis) – Para os distúrbios da menopausa como a angústia, as ondas de calor, tristeza, palpitações, nervosismo, enxaqueca, insônia. Também conhecida como erva-de-amassar, erva-dos-gatos, erva-de-são-jorge, erva-de-gato, valeriana-menor, valeriana-selvagem, valeriana-silvstre.
E não é que a vovó tinha razão!? Em continuidade às pesquisas que realizei, acrescento às ervas usadas por vovó, a Framboesa e a Fáfia. Vejam quais são seus benefícios.
FRAMBOEZA (Rubus idaeus) – Tonifica os músculos uterinos, indicada para ausência de menstruação ou nos primeiras messes logo após o seu desaparecimento. O chá frio faz muito bem.
FÁFIA (Pffáfia paniculata) – ou ginseng brasileiro ou corrente, Suma, para-toda, corango-açu. Possui silosterol e estigmasterol, hormônios vegetais que favorecem a produção do estrogênio (hormônio feminino), acaba por ativar a memória, combate o estresse, estimula a oxigenação celular e a circulação.
Bem, como todo bom mineiro, sempre gostei de um “cafezinho fresco”; mas nascida em uma região bem quente – até brinco que já fiz meu estágio no purgatório – nunca imaginei que fosse me tornar adepta de chá a qualquer hora do dia. Mas depois dos 42, com um bebezinho para criar – e a paciência por livre e espontânea pressão ter que aumentar – comecei a aderir ao chá (principalmente depois que descobri – lendo Peter J. D’ Adamo – que café pode ser maléfico às pessoas do tipo sanguíneo “o”). Hoje tomo todo tipo de chá – se não é saboroso, misturo a outras ervas saborosas e faço ficar uma delícia. Inclusive planto algumas ervas em vasos. Minha dica de hoje foi dada. Espero que lhe sirva – se não hoje, quem sabe amanhã...
Cleide Arantes.
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