Vida Reavida
Fui consumida durante uma vida
Por sentimentos que acabam Com qualquer forma já existida...
Acabam com A esperança de uma alma...
Com a Esperança de reaver a vida...
Fui responsável por minha dor... Pela minha fraqueza...
Mas, muito mais... Pela tristeza, pela culpa e pelo pavor...
Já me transformei até em fábrica,
Cujas normas são cruéis... Elas destroem... Elas mutilam...
Elas constroem castelos de pedras...
Pedras que me fizeram perder Momentos Preciosos;
Momentos de Amor... Momentos de lida...
Momentos em Busca de um Sonho Perdido...
Perdido em mágoa... Perdido em rancor...
Perdido por pedras sem nenhum valor...
Eta Pedrinha insignificante em tamanho e cor!
Maldita, grande e venenosa por causar tanta dor...
Ah se eu soubesse pedrinha... Que sua existência
Dependia do meu Sim... Ah... Pedrinha...
Você não teria judiado tanto de mim.
Como pude me esquecer das flores...
Das flores e suas cores...
Devo a elas minha ressurreição!
Devo a elas minha mais Nobre Ação
O “rodar a baiana”... Prá dar voz de prisão
A quem me tirou em vida,
O Direito à Lida, com Dignidade e Razão.
Devo às Flores do Jardim de Bach
A redescoberta de mim...
Com Qualidades sem fim...
Com capacidades Simples e Preciosas...
Como “Um Docinho de Alfenim”...
Que me reporta cedo e tarde ao gosto da liberdade...
Ao gosto da Aventura... Da Esperança... Da Ventura...
De Beber Água Doce sem fervura...
De Beber Água de Nascente... Nascente Cristalina...
Nascente de Água Pura... Leve, Doce e muito Cristalina...
Doce como um docinho de Alfenim...
Cheio de Lembranças Gostosas,
Que mesmo distantes... Fazem-se presentes
Como Água Cristalina... Leve ... Doce...
Como águas que ainda correm em mim...
Conduzindo-me às distâncias que elas poderão me levar
E como as águas, moldando-me externamente...
Com Beleza e Perfeição.... Envolvendo-me...
Adaptando-me... Equilibrando-me poderosamente...
Sem pressa prá chegar...
Porque agora trago na bagagem
Todas as “minhas” Flores do Bach...
Minhas verdadeiras Pedras Preciosas
Que em Reflexos Esplendorosos Transformarão...
Cruzando os Ventos e o Tempo, Sinalizando-me, Orientando-me na Caminhada Rumo a mais nobre missão:
Semear com Amor, as Sementes das Flores,
Que outra vez na Alma dos Homens,
Para a Glória de Deus, Hão de Morar.
Cleide Arantes
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