sexta-feira, 1 de julho de 2011

Magdala me deu Maria



Ei Maria, o que aconteceu!?
Que culpas te têm!?
Partiu para o além com os méritos do Rei
E mesmo assim duvidam de ti!?
Duvidam que amaste, que foi Pura e é Pura
E por isso Ele quis que com Ele Habitaste!?
E que a má fama da sua Magdala não te tornou impura,
Não implantou a amargura no teu Puro Coração!?
Não maculou Tua Fé, não alimentou a certeza
Da impureza que os impuros queriam a ti impregnar!?
É Maria, Maria de Magdala, que em vestes de gala
Ao mundo se Pôs a se apresentar.
Como Tu Foste forte, Maria!
É o Bem Das Marias que nasceram para Amar!?
E a certeza da outra Maria fortificou mais ainda
A esperança contida em teu puro coração.
Avistou, Ouviu, Apreendeu, Viveu, Acompanhou...
Amou, Silenciou, Acreditou, Chorou... Mas Esperou!
Parecia que já sabia o dia certo,
Sabia da Hora Certa D’Ele Voltar;
Depois de Passado pela morte Cruel
Quando nas mãos do mundo, como Filho permitiu
Que a Relação do Cristão com Deus fosse muito pessoal.
O Deus que nomeou, que chamou,
Que reconheceu cada Homem, Filho Seu, pelo nome...
E este homem, sem tua Pureza, Maria, o renegou...
E mesmo assim, no Corpo Humano,
Mais uma vez Ele Voltou... Voltou Como Vivo...
E foi Tu, Maria Pura, quem Primeira o avistou!
Com sua Grandeza de Alma, pôde um Grande Advento
Ao mundo anunciar: Ele Voltou! Ele Ressuscitou!
Sim, Maria! “Nada será riscado, nada será apagado!
Porque o que existe de fato em nós, já foi plasmado!”
Está guardado e registrado muito além da história,
“Num espaço profundo das memórias
Que quero e que ficará...
Porque não quero que exista
mais além do verso prá dizer”
Já que Tu és Maria, “o próprio verso
De uma linda história de um tempo de Amor.”
Tua Pureza, Maria, há mim muito ensinou.
Obrigada, a Magdala,
Já que foi lá, primeiro, que Deus a Enviou.


Cleide Arantes.

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