quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


A Razão

Dar-lhe-á o Poder de Decidir por Você

 


Amiga, no Seu “Ano da Razão” que se inicia Hoje, quero muito que reflita sobre o brilho de sua Luz Interna... E nada melhor do que parte da Fala de Fátima Irene Pinto em “Ecos da Alma” e “Palavras Para Entorpecer o Coração” (erroneamente veiculada na Net como sendo do Chico Buarque) citado logo abaixo para dar início a esta reflexão... POIS SE VOCÊ SE PERDER DE VOCÊ MESMA... COMO IRÁ PERMITIR OUTRAS ALMAS FESTEJAR O DOM DA VIDA AO SOM DA ALEGRIA QUE PODE DESPONTAR NATURALMENTE DE SUA ALMA!?  Já parou para pensar que é a fome que põe em funcionamento o aparelho pensador!? Já ouviu dizer que Fome é afeto!? Pois bem, O pensamento nasce do afeto, nasce da fome. E por favor, não confunda afeto com beijinhos e carinhos. Afeto, do latim "affetare", quer dizer "ir atrás". Conclui-se que Afeto É o movimento da alma na busca do objeto de sua fome. E então: é a fome que faz a alma voar em busca do fruto sonhado!? Você está sempre “sonhando em servir”... Já Parou para pensar neste detalhe!? Viu como Você fez o pão de queijo sozinha... E nem por isto sentiu-se só!? Ou sentiu!? Estava ali... Como as raízes de uma árvore fincadas à terra escura... Mas também estava Lá...

Com sua Frondosa Copa estava a dançar por entre os ventos da copa de sua casa, pela sala, pela varanda... Incrível!... Estava ali... Por todos os lugares... Principalmente na Cozinha, preparando os  “tão esperados pães de queijo...” Você já parou para pensar que DESEMPENHAVA O PAPEL DE DUAS AO MESMO TEMPO!? Você já parou para refletir que quanto mais uma árvore mergulha suas raízes na Escuridão da Terra, mais ela PODE SE SUSTENTAR... SER VERAMENTE BELA... AMPLA... E GENEROSA!? HUMMM... Sentiu o cheirinho do café!? Com o doce sabor de reconforto da sua cozinha!? Da cozinha que é o útero de sua casa, como diz Rubem Alves!? Sim... Porque ali... É o Lugar onde a vida cresce e o prazer acontece... Quente... Tudo provoca o corpo e os sentidos adormecidos acordam. Como os cheiros dos pães de queijo que cresciam no forno... Do cafezinho que transubstanciava os gostos, profundos dentro do nariz e do cérebro de quem ali estava... Até o lugar onde mora a alma... Os gostos sem fim, nunca iguais, mas sempre presentes na ponta da língua para a prova... Enquanto nossos ouvidos se deixavam embalar pelo ruído crespo do estalar da massa que crescia ao forno...  E os olhos mais uma vez aprendiam a apreender a escultura das bolinhas que sugeriam-nos os gostos e os odores nas cores em tom de leite com café que continuavam por sugerir o prazer que começou no útero... Expandiu-se... Tornou-se Vida... Que Pedia Leite... E os olhos já enxergavam o “cheirinho da mistura”... Que precisava sentir... Para só depois provar... Cheirar... Para apreender...  Só um pouquinho... E assim fizemos...  Ficamos ali, atentos, para que nossos corpos escutassem a fala silenciosa do gosto e do cheiro do seu pão de queijo prestes a servir de prazer para quem dele não ousasse recusar... Você me pede para explicar o gosto!? Enunciar o cheiro!? Pra estas coisas meus conhecimentos teóricos de nada valem... É preciso sapiência, ciência saborosa, para se caminhar por entre os corredores do sabor... Os corredores da especialização em misturar a habilidade em servir flambada com o fogo da generosidade... Que transformou seu saber em sabor... Sim, partilhamos do seu lugar privilegiado de saber-sabor. Lugar onde a química está mais próxima da vida e do prazer... Minha Nobre Cozinheira Aniversariante, bruxa, sedutora. Que repetiu a fala querendo aprisionar-nos "— Vamos, prove, veja como está bom..." Palavras que podem não transmitir saber, mas atentam para um sabor. E o que importa está para além da palavra. É indizível... Naqueles sagrados momentos aprendemos A VIDA... Valemos-nos de sua Arte de Viver... Você que Pensou... Sugeriu em fazer o pão de queijo... Fez... E Com sua Arte... Apreendemos a Arte da Qualidade de Vida... Como A Arte é Eterna, eternizado foi Aquele Sagrado Momento que juntos de você partilhamos... De Alegria e Prazer... Você... O Cafezinho... O pão de Queijo Quentinho... Foi a nossa melhor poção “curadora”... Saímos dali de corpo e Alma Saciados... Que a Energia deste Encontro continue alimentando Nossas Almas... Continue Sendo Alimento para seus Mais Nobres Sentimentos e continuem contribuindo para a Harmonia e o Suporte de Suas Sagradas Emoções... Na Simples Arte de Viver.

Parabéns! Muita Alegria, Prazer e Paz em Sua Jornada nesta Vida Terrena! Obrigada por Fazer Parte de Nossas Vidas!

Io Te Voglio Troppo Bene!

Cleide Arantes.




 

“Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar...Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes,
para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente para que revejamos a nossa vida...
Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto. Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma”...
Fátima Irene Pinto.

 

 

 

             

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