sábado, 23 de março de 2013


Por escutar Uma Voz que Diz...

Que me falta Jeito

Para Domar minha Própria Fera...

É que Resolvi Contestar... E...  

Em meio aos atendimentos que tenho feito, de forma assustadora, vejo o quanto a “Confiança e a Aceitação” tem se distanciado de nossas experiências diárias – exatamente porque o caminho que “por livre e espontânea pressão” precisamos começar a trilhar tem início de partida definida em nós mesmos. Como iremos entender O OUTRO se recusamos a nos entender!? Se não o entendemos, como iremos aceitá-lo – principalmente quando chegamos à conclusão de que somos incapazes de admitirmos “nossa culpa, nossa fragilidade”!? Como nos colocaremos no lugar do outro quando o momento exigir que aceitemos que “o outro tem o direito de pensar e agir de forma contrária às nossas palavras, pensamentos e ações; sem contar o fato de que “o outro pode ter razão” ou então que também comete erros como cometemos diariamente”!? Para onde tem migrado a confiança em nós mesmos!? E a confiança que precisamos depositar no outro será alicerçada nas “vãs filosofias” que extraímos das vivências alheias!? É bom que paremos para refletir um pouco do que cabe a nós e não ao outro mudar – para que passemos a ter um pouco mais de Harmonia em nossos dias aqui nesta vida Terrena. A seguir você terá a oportunidade de continuar esta pequena reflexão a partir de um texto de Roberto Shinyashili – espero e desejo que lhe seja de grande utilidade. Se achar que vale a pena dar continuidade, leia todo o livro – só terá o que somar! Lembre-se da Música “Caçador de Mim” e Tenha uma excelente caçada!  Muita Luz em Sua Empreitada à procura de você mesma (o)!!!

Cleide Arantes.   

Contam que Deus não queria que a Verdade fosse algo fútil e banal; então, conversando com os anjos, pediu sugestões de onde colocar a Verdade para estimular os homens nessa busca. Um deles disse: “Coloque a verdade no fundo do oceano, assim os homens terão que mergulhar no mais profundo para atingi-la”. Outro lhe disse: “Coloque nas estrelas, assim eles terão que subir para alcança-la”. Finalmente, disse-lhe outro: “Coloque dentro deles, assim cada um estará sempre em contato consigo mesmo ao procurá-la”. Mas parece que a maioria de nós continua procurando a Verdade nos títulos, nas posses, nas propriedades e no controle dos outros. Logo, cada vez mais, o EU atrapalha, o EU que tem sono quando se quer trabalhar infinitamente para, cada vez mais, Ter mais. O EU que se apaixona, quando não se quer envolvimento para não precisar de alguém. O EU que tem estafa quando não se pode parar. O EU que fica enfermo, quando não quer adoecer de solidão. Então, cada vez mais, o EU passa a ser o maior inimigo. E a natureza não perdoa! Se você precisa estar mais em contato consigo mesmo e não valoriza esta necessidade, surge então aquela dor de cabeça, aquela insônia, aquela angústia! Tem gente que só fica consigo mesmo quando está doente. Se você, ainda assim, não se liga, vem o enfarte e aí você tem que ficar consigo mesmo… É como diz a máxima: “AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO”. Com o mesmo desprezo que alguém tem pelas suas necessidades, seus desejos; com o mesmo desamor que você tem por si próprio, acaba desamando o outro! Assim, cada um de nós passa a colocar uma máscara para esconder-se, pois o importante são as expectativas, e não o SER.… E cada vez mais … SOLIDÃO! E a gente acaba esquecendo-se de que tem um título de sócio remido do Clube dos Seres Humanos. Um clube sem taxas, onde as pessoas podem amar-se, encontrar-se e, inclusive, realizar-se individualmente, apesar da potência do grupo. Esse é um lugar de abundância de carícias, onde as pessoas se afagam e podem sentir carícias como o amor, a confiança e a aceitação. A maior parte das pessoas, contudo, prefere apagar uma taxa cara, pagar com o preço da vida, negando a alegria, fugindo do encontro, perdendo o respeito ao amor. Sem dúvida, um preço muito alto. Muita gente prefere, ainda, freqüentar o Clube dos Solitários, dos Deprimidos. Um clube de problemas, desculpas, explicações e acusações, montado em apartamentos individuais, garrafas vazias, geladeiras à meia-noite e hospitais. Nesse clube, os esportes preferidos são: concurso para quem trabalha mais; dificuldades sexuais; comprimidos; competições, desconfiança; insatisfações. O clube dos Seres Humanos está aí, para TODOS. O que é CORAÇÃO ABERTO e DISPOSIÇÃO PARA SER FELIZ! Cooperar é importante também. E lembre-se: NÃO CUSTA NADA! E muitas carícias para você e para os outros!  

Retirado do Livro: A Carícia Essencial – Roberto Shinyashili – 134ª edição

 

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