sábado, 16 de abril de 2016

Celtic Woman - Máiréad - Granuaile's Dance [HD]




SEM TESÃO NÃO HÁ SOLUÇÃO...

 
Você já pensou na importância de cuidar muito bem por manter o equilíbrio “DA SUA ENERGIA DIANTE DO UNIVERSO”? Já refletiu sobre o valor do exercício de um padrão vibracional positivo, alegre e grato pela vida? Já refletiu sobre sua escolha por ser mulher nesta jornada terrena?

Quando passamos a levar uma vida automatizada desde o momento que acordamos até o momento em que adormecemos, passamos a perder o nosso brilho interior. E então!? Bastar-nos-ia termos um violino à mão e saber tocá-lo, caso O FOGO DE NOSSO SAGRADO CORAÇÃO estivesse prestes a se apagar!?

Que Saudades de Roberto Freire! Como sua ousadia contribuiu para quebrar as plácidas e "mornas" normas do bem viver familiar e social no final dos anos 80!? Sem sombras de dúvidas que suas contestatórias declarações se apresentaram como UMA BOMBA em meio aos protótipos das famílias felizes... Mas, passados quase trinta anos muitos de nós ainda persistimos em querer seguir a jornada sem preocupar-nos com o fato de que “SEM TESÃO NÃO HÁ SOLUÇÃO” e acabamos por mergulhar na espiral de Teilhad Chardin, sem medo de sermos infelizes...  

Porque será que não nos preocupamos tanto quando sentimos que nosso padrão vibracional não está legal, ou, em outras palavras, que a nossa “energia” não está boa!?  Não seria interessante que buscássemos resolver nossas questões emocionais e os bloqueios que nos impedem de sermos quem somos, trabalhando EM PÉ e DE FRENTE, o expressar da nossa essência!?  Por que será que ainda enfrentamos tanta resistência de nós para conosco mesmo!? Hoje em dia há uma infinidade de recursos terapêuticos que podem nos ajudar nesse processo!?

“Descobri que é chegada a hora de acrescentarmos ao tempo e ao espaço mais uma dimensão fundamental à vida no universo: o tesão. Para mim esse tesão não habita dicionários oficiais; entretanto, é o que anima e encanta os poetas tropicais. Tesão sem passado, apenas contemporâneo e vertical, ele é produto semântico e romântico dos que sentem desejo pelo desejo, alegria pela alegria e beleza pela beleza. Mas pode ser ainda tesão de quem sente desejo pela alegria, beleza pelo desejo e alegria pela beleza. Sem tesão não há solução” — sentenciou Roberto Freire.

Sem Fogo não há batidas sinceras e quentes de um coração que acredita no Amor como veículo movedor da Vida no Universo...

há muito passou da hora de nos libertarmos das crenças negativas e limitantes que recebemos... Precisamos acreditar no valor DA NOSSA VONTADE VERDADEIRA – Aquele tipo de VONTADE que não vinga caso não sejam  submetidos a  vigorosas massagens os flácidos e anestesiados músculos DO QUERERque precisam e sobrevivem dos MOVIMENTOS que o fortificam frente à inercia do acinzentado cimento que procuramos edificar nossos desejos e nossos longínquos sonhos.

Roberto Freire ensinou que liberdade, prazer, sorrisos a esmo, sem pecado e nem juízo, são filhos diretos do tesão. Esse bicho gostoso, fumegante, espumoso, sempre ávido por emitir grunhidos, tingidos de puro sangue e galope indômito. Essa incrível força do instinto, que se agita sem parar, bem lá dentro da nossa densa e enorme floresta de sofisticados ou simples desejos.

É, de fato, Sem tesão borbulhante, lubrificando os motores da biologia e das energias individuais, poucos conseguem dar uma gargalhada genuína, ou quem sabe terão ânimo para ligar para saber dos amigos, ou quem sabe ainda até  convidar os filhos para soltar pipa, talvez  nas cobiçadas áreas verdes dos centros urbanos...

É, de fato, Sem tesão fica muito difícil buscar lapidar o diamante perdido no brilho do olhar, da pele do corpo acesa de “boas” intenções... Nossa! Eu quem o diga! Não bastam puras e boas intenções! Às vezes é preciso muito mais! Principalmente quando a pele levemente opaca quase chega a se naufragar na impotência da vida que acontece em meio a um bombardeio quimioterápico.   

Quando nosso filho se apresenta perguntando-nos se aceitamos brincar com ele de restaurante, e chega a hora de nos servir, é maravilhoso avistarmos  claramente seu prazer e sua alegria em ser-nos útil, servindo-nos, matando nossa fome de sincera satisfação em poder compartilhar da sua alegria naquele instante único, recheado de empolgação. E como sai baratinho quando nos decidimos por um belo passeio aos arredores da cidade, enfiando os pés neste mundão verde, ainda azul em muitas de nossas horas, para voltarmos aos velhos tempos dos piqueniques!? Utopia!? Não!!! Vida Alegre! Afinal, não custa nada brincar de ser criança, enquanto houver chama de vida aquecendo as demandas do nosso Sagrado Coração que precisa se ausentar da normalidade dos homens quando a baixa da imunidade pede cautela e “atenção”; quando  não é por acaso que sua permanente baixa taxa tem como causa “um tumor” bem mais agressivo que a própria falta de Tesão e Gratidão pelo precioso ar que ainda podemos escolher por respirar – seja quando nos decidimos “cutucar” nossas lembranças para o fato de que nossos pulmões, também sentirão gratos à ação de nossas pernas, quando levados à inspirar os aromas que permeiam os corredores das ruas por mais que invisivelmente apresentem-se enfumaçadas pela energia que materializa nossa desesperança de dias claros... Ou seja, quando decidimos acordar de verdade o desejo, a vontade, a fissura, o movimento de alma ou tudo mais que possa ser entendido como sinônimo de “tesão” para que nossos “perrengues” de vida venham a ter solução.

Cleide Arantes.





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