sábado, 29 de novembro de 2014


A Alegria do Dever

 


Quando Jesus estava entre nós, recebeu certo dia a visita do apóstolo João, muito jovem ainda, que lhe disse estar incumbido, por seu pai Zebedeu, de fazer uma viagem a povoado próximo. Era, porém, um dia de passeio ao monte e o moço achava-se muito triste. O Divino Amigo, contudo, exortou-o a cumprir o dever. Seu pai precisava do serviço e não seria justo prejudicá-lo. João ouviu o conselho e não vacilou.
O serviço exigiu-lhe quatro dias, mas foi realizado com êxito. Os interesses do lar foram beneficiados, mas Zebedeu, o honesto e operoso ancião, afligiu-se muito porque o rapaz regressara de semblante contrafeito.  O Mestre notou-lhe o semblante sombrio e, convidando-o a entendimento particular, observou:
– João, cumpriste o prometido? – Sim — respondeu o apóstolo.

— Atendeste à Vontade de Deus, auxiliando teu pai?
— Sim — tornou o jovem, visivelmente contrariado —acredito haver efetuado todas as minhas obrigações.  Jesus, entretanto, acentuou, sorrindo calmo: – Então, ainda falta um dever a cumprir — o dever de permaneceres alegre por haveres correspondido à confiança
do Céu. O companheiro da Boa Nova meditou sobre a lição e fez-se contente.
A tranquilidade voltou ao coração e à fisionomia do velho Zebedeu e João compreendeu que, no cumprimento da Vontade de Deus, não podemos e nem devemos entristecer ninguém.

Meimei.

                                               
 

 


 

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