Bom
Tarde minha Amiga Simone! Parabéns pela dádiva da Vida!
Que o Amor, a Paz de Jesus e o Bem que Ele
expressou com seu exemplo de vida estejam em seu coração para que através
destas palavras que não são minhas, você possa, no dia de hoje, ter grande abertura
para continuar apreendendo "o entender" tudo que é seu por direito de escolha,
sobre a esperança, a fé e o amor. Esta escrita foi feita, baseada no
Evangelho de Jesus que tanto ensinou
sobre o amor verdadeiro. Paulo na famosa Epístola assim qualificou o amor:
“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que
soa, ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de
profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de
transportar montanhas, se não tive amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os
pobres e ainda que entregue meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver
amor, nada disso me aproveitará. O AMOR É PACIENTE, É BENIGNO, o amor não arde em ciúmes, não se ufana,
não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus
interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a
injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta. O AMOR JAMAIS ACABA. Mas, havendo profecias,
desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará. Porque em
parte conhecemos, e em parte profetizamos. Quando, porém, vier o que é
perfeito, o que então é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava
como um menino, sentia como um menino. Quando
cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. Porque agora
vemos como em espelho, obscuramente, e então veremos face a face; agora conheço em parte, e então conhecerei
como sou conhecido. Agora, pois, permanecem a Fé, a Esperança, e o Amor.
Estes três. Porém, o maior deles é o Amor.”
Quando lemos a carta de Paulo aos Coríntios,
cabe-nos abrir um parêntese para buscarmos um melhor entendimento para algumas
das ricas palavras usadas por ele para definir o Amor.
A palavra paciente segundo o verbo grego μακροθυμιο "makrothumeo", formada pela junção
das palavras "makros" que significa “longe” e "thumos" que
significa "raiva", "ira", podemos então definí-la como "afastar-se
antes que você fique irado." Esta é uma definição oposta do termo
“temperamento curto". "Makrothumeo" Fica-nos claro que esta é
uma palavra que tem mais o
significado de ser paciente com as pessoas do que ser paciente com as situações,
pois ser paciente com as situações há outra palavra em grego que será usada
mais tarde na mesma passagem de Coríntios. Daí segue a explicação de que O amor não se irrita com as pessoas
facilmente, não perde a
têmpera, mas permanece paciente.
No
que se pode referir a “relacionamento a dois”, ou seja, na convivência entre casais,
é na constância do casamento ou mesmo de
um relacionamento que floresce o verdadeiro amor e que faz fenecer o sentimento
erroneamente assim intitulado. AMAR,
SEGUNDO PAULO É NÃO TER EXIGÊNCIAS E SIM PARCERIA. Num relacionamento
equivocado com o passar do tempo, aquilo
que deveria ser chamado de parceria transforma-se em desamor, EM REJEIÇÃO
INCONSCIENTE QUE TRANSFORMA O SENTIMENTO EM IRRITAÇÃO fazendo as pessoas
perderem seu magnetismo e se transformarem num instrumento de ataque ou mesmo
de isolamento.
Hoje,
amiga, depois de ter lido tudo que você, de coração conseguiu escrever e expor
para nosso amigo e pai de sua filha sobre “seu real sentimento” por ele, é que
pude me sentir motivada a fazer com você esta longa reflexão.
Há
exatamente um ano atrás, quando sugeri a você que buscasse frequentar um grupo
que pudesse ajuda-la “trabalhar” o desenvolvimento e o entendimento da energia
que seria o único caminho que lhe faltava trilhar, em meio a tantos que já havia percorrido fora
de você mesma – espiritualidade;
lembra-se da sua reação imediata!? Você afirmou sentir não ser a hora. De fato,
amiga, valendo-me do Eclesiastes, num texto atribuído ao Rei Salomão,
silenciei-me. Precisava respeitar “seu tempo”. Tenho aprendido diariamente
que na fala de Salomão podemos encontrar uma preciosa lição afirmando-nos com
sábia simplicidade que tudo tem o seu tempo determinado e que há tempo para
todo propósito sob o Céu.
Aqui
estamos nós – no dia de hoje – Feliz dia em que comemoramos a DÁDIVA DA SUA
VIDA – Hoje é seu aniversário e estamos diante “do seu tempo” – Que por sinal, é “momento
rico”; momento completamente enriquecido com todas as descobertas que suas “mais novas
escolhas” foram aos poucos lhe direcionando a encontra-las.
Seguindo
a fala de Paulo, OUTRA
CARACTERÍSTICA MARCANTE DO AMOR É A BONDADE, porque o Amor
é benigno e a palavra "bondade" em grego surge-nos através do verbo
"chresteuomai". Contudo, este termo é usado em duas outras formas. Um é o adjetivo
"chrestos" enquanto o outro é o substantivo
"chrestotes". "CHRESTOS"
significa "bom, gentil, benevolente, benigno, ativamente benéfico apesar
da ingratidão." Consequentemente, podemos definir "chresteuomai"
como: “mostrar sua própria bondade”, ISTO
É, SER GENTIL, BOM, BENÉVOLO, MESMO QUE SEJA CONFRONTADO COM INGRATIDÃO.
Nossa, meu Pai Celestial! Como é
bom saber que em um dado momento, NO
TEMPO CERTO, acabamos por nos defrontar com esta simples verdade!
Incrível!!! Precisamos ser gentis,
benevolentes, mesmo que a ingratidão nos seja servida na bandeja, a cada café
da manhã. Como parece que nós casais fazemos “sem querer querendo”, sem
perceber o quanto tecemos a “teia da separação” em nossos mais insignificantes
atos – muitas das vezes até de maneira inconsciente. Nossa! Difícil viver este
Amor descrito por Paulo? Demais, mas Jesus nos garantiu não ser impossível!
Vamos voltar no tempo para
analisar – Será mesmo que seria melhor continuar ao lado de alguém da maneira
que viviam – cada um com uma bandeja de oferendas à morte maior que a outra em
busca de assassinar o outro em nome de uma “sã” convivência familiar!?
Caminhando com Paulo, nos
depararemos com a palavra "inveja"
do verbo grego "zeloo". Veremos que o substantivo correspondente
deste termo é "zelos". "Zeloo" e "zelos" ambos são usados no sentido bom e no mal.
No bom sentido é usado no sentido de
zelo, ardor. Assim sendo, Paulo nos convida a perseguir o amor, e desejar
(zeloo) as coisas do espírito. Vemos nitidamente que aqui se dá o
contrário; como os termos “zelos” e “zeloo” são mais usados no sentido negativo
significando inveja, ciúme, assim é apresentado aqui.
Como é maravilhoso
participar do “destrinchar” do “esmiuçar” as falas do evangelho em busca de
entendimento! Temos certeza
que uma das fontes da inveja e do ciúme é a carne, a natureza
antiga. Quando há ciúmes, o indivíduo
se alegra quando a gente sofre e sofre quando a gente está alegre – ação e reação
muito contrária do que a Palavra de Deus ordena – pois, UMA VEZ QUE O AMOR NÃO É INVEJOSO,
quando você
ama, você se alegra quando o outro se alegra
e sofre
quando o outo sofre.
Com certeza hoje, Simone, seu maior
Presente é ter consciência de
que pode levar a palavra de Paulo e espalhá-la por onde decidir passar. Hoje,
com seu exemplo, você pode ensinar sua filha e até as demais pessoas a se
amarem mais e melhor. Hoje você é capaz de distinguir a ternura da mulher que você é. Ternura que deve
estar presente em todos os atos de sua vida; pois, essa “essência” Deus
implantou em “seu composto” quando a criou. E sem Sombra de Dúvidas que Esta também é a Ternura que nosso Amigo
possui na essência dele – É claro que não foi por acaso que Deus o
presenteou com um par de braços longos e fortes – braços que foram feitos para
abraçarem com força e vigor quando você e sua filha estivessem mais frágeis do
que o costume. Hoje,
Simone você é capaz de vivenciar e ensinar que A TERNURA A DOIS É PRODUTO DO
AMOR LEGÍTIMO QUE IMPEDE A COMPETIÇÃO E ESTIMULA A PARCERIA. Não foi isto que, com outras palavras disse a ele!?
Seguindo
o caminho com Paulo temos o fato de que “O Amor não se ufana” (Não é orgulhoso), vaidoso de
si mesmo, de sua condição ou orgulhoso de algo, de alguma circunstância; o Amor não é arrogante; não se
constroi sob condição de satisfação íntima. “O Amor não se ensoberbece, não se
conduz inconvenientemente, não procura seus interesses”. Nem é preciso entrar em grandes pormenores; PORQUE SE TEM COISA QUE O AMOR NÃO FAZ É SE ORGULHAR. A
palavra grega para "orgulhar-se" é o verbo "fusioo" que
literalmente significa "vangloriar, esnobar, inchar". Em todos os casos em que este verbo é usado, o faz metaforicamente com o significado de orgulho.
Você tem se direcionado rumo ao
“entendimento”, buscando se valer da inteligência que Deus a presenteou; não
para “inchar-se”, dizendo que é possuidora de tais conceitos, como a ciência
incha quando está de posse de algum fato tido como conhecido. Você não tem ido aos estudos apenas para
adquirir ciência ou falar bonito com o pai de sua filha com o intuito de se
mostrar a ele para que ele caia de amores “por suas palavras”. Tudo nos
leva a crer que você vai aos estudos para conhecer a Deus que lhe revela a Si
mesmo na palavra. Maravilhoso!!! Formidável
saber que hoje, Simone, você entende bem quando ouve ou lê: "Aquele que
não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." Sem amor não
conheceremos a Deus mesmo se formos cheios de ciência da Escritura. Mesmo porque se a ciência permanece
meramente como ciência e não é acompanhada pelo amor então o resultado é a
soberba, tornando-se orgulhoso, o qual é bem contrário ao que é o amor.
Nossa!!! Veramente Belo!!! Que
Festa inesquecível esta do dia de hoje! Principalmente porque agora chegaremos
ao “Ápice” de nossa reflexão – Quem sabe para procurar caprichar no
entendimento do momento que tem vivido nos dias atuais – “O AMOR NÃO SE EXASPERA, NÃO SE
RESSENTE DO MAL”; Exasperação (do latim exasperatione) refere-se ao ato de irritar alguém ou a si mesmo ou a um extremo
desespero. E mesmo que possa se referir a um conceito jurídico ou a um
conceito médico, sabemos que aqui, não é o caso. A
palavra traduzida como “irar” aqui nos vem encaminhada do verbo grego
"paroxuno" que literalmente significa "afiar por esfregar em
qualquer coisa, para aguçar; para afiar, incitar, exasperar." O
substantivo correspondente é a palavra "paroxusmos" a partir do qual
deriva a palavra Inglês "paroxysm" – E está claro para todos nós que
PROVOCAÇÃO E RAIVA NÃO PODEM COEXISTIR COM AMOR SINCERO, PORQUE ELES SE OPÕEM. Sabemos,
contudo que outra coisa que amor não faz
é comportar-se de maneira “rude”, ou "maltratar" agindo “rudemente”.
A palavra "rudemente" aqui é o verbo grego "aschemoneo" que
significa "comportar-se de maneira indecente... agir com deformidade
moral". O amor então não se porta
com imoralidade ou modos impróprios, e quando tal comportamento acontece tem
apenas uma fonte: O homem velho. Mas hoje a Simone é uma “mulher nova” – e
faz tudo para “não se maltratar” e muito menos maltratar aquele que AMA.
Muitas das vezes um casal ao se
separar, uma das partes “age rudemente” com intuito de provocar. Esta é uma
triste prova de que esta criatura está cada vez mais distante de amar a si
próprio – pois, o amor não se porta com
imoralidade ou modos impróprios. Este é também um resultado das ações
agressivas e primitivas que afloram das “velhas sintonias” e consequentemente
continuam a nortear os passos desta alma.
Que bom amiga que tem feito escolha
pelo “Orai e Vigiai”. Está procurando vencer suas fragilidades à medida que
decide por agir com gentileza e respeito para com você e sua Sagrada Família. É
fácil!? Ufa!!! Que nada!!! Dificílimo!!! Estou matriculada na mesma
escola! Mas posso afirmar-lhe ser
possível! Pense bem a este respeito, e continue ACREDITANDO NO TEMPO DE DEUS –
Se o seu Tempo chegou, o de seu companheiro também chegará. Ele há de descobrir
que enquanto não quiser sequer manter um relacionamento saldável com você, em
nome de algo bom que vocês tenham experienciado, estará cada vez mais distante
dele mesmo e consequentemente cada vez mais distante “das coisas de Deus”.
Trate de encontrar algo que a
ajude ocupar melhor seu “tempo”. Sei que com tudo que tem passado,
verdadeiramente hoje você é muito mais feliz. Mas precisa de “tesão” por você e
pela vida. Quem sabe mudando seu magnetismo pessoal, você possa atrair SEU AMOR
para seu círculo vital?
Se nosso amigo ainda pensa que
lhe bastará fazer sopa a cada 15 dias,
frequentar o voluntariado do hospital Hélio Angotti ou ajudar aqueles
que batem à sua porta em busca de uma ajuda material, continuará equivocado;
mas tudo tomará novas direções quando a
caridade que pratica passar a ser
resultado de uma das manifestações do amor. Bem sabemos que a caridade é um
dos muitos caminhos que este usa para unir o homem ao irmão
necessitado. Infelizmente há aqueles que
desconhecem o que seja amar e exercem a falsa caridade para ostentar bondade
perante o mundo tornando-se cada vez mais DEVEDORES DO AMOR.
Quando caminhamos no amor não
buscamos agradar a nós mesmos, fazendo de nós o centro de nossas atividades (estaríamos
agindo com individualismo) – afirmando: “agora vou cuidar de mim”. Seria
possível fazer esta separação!? Ou devemos agir de forma contrária!? E se através
do servir a Deus nós buscássemos agradar os outros, sendo “gentis”,
“generosos”, “respeitadores”, não estaríamos nos aproximando mais de nós
mesmos, do irmão e consequentemente de
Deus!? Então, no tempo de hoje, entendemos claramente que foi o que
Jesus Cristo fez. Ele serviu a Deus no amor e não o buscou sua auto-satisfação.
E se hoje podemos chegar a esta conclusão, nossos irmãos ainda chegarão...
Possuem o livre arbítrio... Não temos como interferir em suas escolhas, a não
ser pedir a Jesus que interceda Junto a Deus por eles pelo Equilíbrio do
Universo, pelo Amor entre as Criaturas.
Jesus, por causa do amor que ele
tinha por nós se esvaziou e foi à cruz. Mas foi algo feito em vão que terminou
em uma perda pessoal? NÃO. Ao contrário, por ele ter feito isto, Deus o
EXALTOU.
Quando amamos, nos dispomos a colocar de lado nossos interesses
particulares (não quero dizer de nossas obrigações particulares,
coisas que temos que cuidar como parte da vida) e damos nossa prioridade e atenção a Deus e nossos irmãos e irmãos de jornada
– Nossos vizinhos e não vizinhos, pais, irmãos, filhos, companheiros,
desafetos, criminosos, amigos, etc... Esta postura nos permite ALTO RENDIMENTO
junto aos planos de Deus – o que nos leva a concluir que frente as nossas
ações, frente aos nossos “movimentos” no Universo, ou nos tornamos
individualistas, alimentando a carne e suas vontades e em um dado momento perdemos
tudo (Sim, porque de nada nos valerá caixão com gavetas), OU AMAMOS e, ao invés de cuidar primeiro de nossos próprios
interesses, cuidemos das coisas de Deus e dos irmãos e irmãs de caminhada. O
retorno!? Virá NO DEVIDO TEMPO...
Continuando nossa Jornada com
Paulo, vemos que “O Amor não se ressente do mal; não se alegra com
a injustiça, mas regozija-se com a verdade.”
Uma tradução mais apurada é dada
pela Nova Versão das traduções onde se lê: "o
amor não guarda rancor", Isto é, O AMOR ESQUECE RÁPIDA E PERMANENTEMENTE O MAL QUE FOI
FEITO A ELE. Às vezes pessoas no mundo trabalham anos planejando
como vingar de alguém que as feriu. Contudo, quando caminhamos como novas criaturas, quando caminhamos no amor,
então não guardamos os erros que fizeram contra nós, mas os perdoamos.
Nossa!!! Aqui, seria tema para discussão em tempo indeterminado... Estamos
dispostos a “nos perdoar e perdoar aqueles que nos ofenderam?” Então, para aprendermos verdadeiramente a amar precisamos
cultivar a fé da qual nos fala Paulo e continuar nossa batalha junto a nós
mesmos... Buscando Nossa tão falada “reforma íntima”... Meu Deus!!! Que nossas
ações diante do Universo possa nos ajudar a dar nossos “saltos quânticos” em
direção a um melhor exercício em nosso “Tempo de Evolução!!!" Sim, porque nos soa de maneira tão estranha ouvir um casal
afirmar que suas brigas são normais!?
Brigas Normais!? Como assim!? Seria algo diferente daquele tipo de brigas ricas em gritos, ofensas leves ou moderadas!? Isso quando esta “normalidade” não chega a envolver algum empurrão ou até maiores agressões físicas. E de modo geral as razões são as mais variadas, quase sempre relacionadas com ciúmes, dinheiro ou diferenças de opinião acerca de algum tema pouco relevante. Falo de cadeira, porque as poucas vezes que chegamos a “brigar” (eu e meu companheiro de jornada), não foram diferentes – e por mais que as ofensas tenham permanecido no âmbito da “normalidade”, não deixaram de ser ofensas. E COMO PERDOAR A QUEM NOS OFENDEU!!??? É preciso de “muita humildade” – Aí o caldo engrossa amiga, porque no meu caso, ainda me encontro no pé do monte – sonhando e trabalhando para “ir ter com Jesus” e ouvi-lo falar sobre as “Bem Aventuranças”. Consciente de que a jornada é longa!!! Sim, porque de modo geral a gente briga por PURA FALTA DE HUMILDADE – onde os assuntos que talvez devessem ser conversados, negociados, discutidos em tom respeitoso, de gentileza, delicadeza, cooperação e cada um tentando sinceramente saber o que a outra parte pensa sobre aquele problema, sem que seja necessário “o derrame” de tanta porcaria, acaba sim, sendo um tsunami familiar – onde as dificuldades vão aumentando cada dia um pouco mais. Nos “armamos” para combatermos e afastarmos justamente aquela pessoa que, ao menos como regra, dizemos que amamos. Como dizem os velhos e bons mineiros: "Cruis Credo!!!" Mas, precisaria ser assim? Porque as diferenças de opinião ofendem tanto? Porque adotar via de regra o lema “quem não está comigo está contra mim”!? Parece até absurda essa proposição, não é mesmo!? Especialmente nos tempos atuais em que, definitivamente, homens e mulheres têm o mesmo nível de instrução e ambos pensam por conta própria. Afinal, afirmam “os entendidos” que conviver com alguém que tenha pontos de vista divergentes pode ser extremamente rico e útil se os casais pararem de tomar como ofensa pessoal àquilo que é a expressão mais sincera da individualidade: nossas ideias. Como será que pôde se evoluir o relacionamento da “Sagrada Família de Jesus, Maria e José?”
Brigas Normais!? Como assim!? Seria algo diferente daquele tipo de brigas ricas em gritos, ofensas leves ou moderadas!? Isso quando esta “normalidade” não chega a envolver algum empurrão ou até maiores agressões físicas. E de modo geral as razões são as mais variadas, quase sempre relacionadas com ciúmes, dinheiro ou diferenças de opinião acerca de algum tema pouco relevante. Falo de cadeira, porque as poucas vezes que chegamos a “brigar” (eu e meu companheiro de jornada), não foram diferentes – e por mais que as ofensas tenham permanecido no âmbito da “normalidade”, não deixaram de ser ofensas. E COMO PERDOAR A QUEM NOS OFENDEU!!??? É preciso de “muita humildade” – Aí o caldo engrossa amiga, porque no meu caso, ainda me encontro no pé do monte – sonhando e trabalhando para “ir ter com Jesus” e ouvi-lo falar sobre as “Bem Aventuranças”. Consciente de que a jornada é longa!!! Sim, porque de modo geral a gente briga por PURA FALTA DE HUMILDADE – onde os assuntos que talvez devessem ser conversados, negociados, discutidos em tom respeitoso, de gentileza, delicadeza, cooperação e cada um tentando sinceramente saber o que a outra parte pensa sobre aquele problema, sem que seja necessário “o derrame” de tanta porcaria, acaba sim, sendo um tsunami familiar – onde as dificuldades vão aumentando cada dia um pouco mais. Nos “armamos” para combatermos e afastarmos justamente aquela pessoa que, ao menos como regra, dizemos que amamos. Como dizem os velhos e bons mineiros: "Cruis Credo!!!" Mas, precisaria ser assim? Porque as diferenças de opinião ofendem tanto? Porque adotar via de regra o lema “quem não está comigo está contra mim”!? Parece até absurda essa proposição, não é mesmo!? Especialmente nos tempos atuais em que, definitivamente, homens e mulheres têm o mesmo nível de instrução e ambos pensam por conta própria. Afinal, afirmam “os entendidos” que conviver com alguém que tenha pontos de vista divergentes pode ser extremamente rico e útil se os casais pararem de tomar como ofensa pessoal àquilo que é a expressão mais sincera da individualidade: nossas ideias. Como será que pôde se evoluir o relacionamento da “Sagrada Família de Jesus, Maria e José?”
Será que esta foi à única família onde o “eu”, o “você” e o “nós”
pôde existir ao pé da letra? Será que chegaram a discordar? Bem, levando em
consideração sua fragilidade humana, como também o somos, um atrito ou outro
com certeza deve ter surgido – E qual seria a diferença daquela “família
modelo” das nossas terráqueas famílias? Acredito
que um dos pontos “diferenciadores” seria a postura deles na hora das
discussões – É bem provável que costumavam ter o hábito de buscarem um
denominador comum; enquanto que “nós” ao
contrário, tendemos buscar mudar o ponto de vista e o modo de pensar da outra
parte. Aqui, sinto ter a impressão de estar ouvindo Maria Modesto afirmando o quanto
agimos “como terroristas” em nossos sagrados lares. Não temos a preocupação de
agir segundo nosso genuíno desejo e trocar pontos de vista com aqueles que se
encontram ao nosso redor – sejam eles filhos ou companheiros (as); mas, fazemos sim,
questão de frisarmos a postura autoritária de fazer prevalecer nosso ponto de
vista. E como isso se costuma encontrar certa resistência por parte da “outra
parte” que compartilha de nossa vida “em comum”; acabam por surgir na sequência dos fatos as
discussões acaloradas – E quanto calor!!! Daquele que “frita” os miolos até de
quem se encontra do outro lado da parede. Quase sempre estas “esquentadas
discussões” se associam aos duelos – Hoje, fazendo esta longa via sacra,
não é mais novidade descobrir que um dos dois seja o que se
exalta mais rapidamente veste a roupagem de “mais imaturo”, o que tolera pior frustrações e
contrariedades de todo o tipo; e por incrível que pareça é assim que algumas
pessoas decodificam a diferença de opinião; quer comandar; quer ter a palavra final. Isto é aterrorizador... Como Maria Modesto contribuiu para que “operássemos uma obra de
transformação em nosso ninho”... Euzinha aqui, acobertada pelo "meu poder" de mãe, respondia pro meu filho: – você vai
fazer assim porque “eu quero e ponto”. Já com meu companheiro mais verbos
sempre foram necessários... Nossa!!! O que é isto hein!? Muitas das vezes o mais tolerante
se comporta como quem aceita aquela decisão final, aparentemente concordando com o “estourado”; isso com a finalidade
de não estender a discussão... Ah!!! Parece que já vi este filme antes... Como diz o
bom mineiro, “do mês tipim”... Aí o caldo engrossa mais ainda... A criatura vai acumulando mágoas e, no desenrolar dos acontecimentos, se o
camarada já havia decidido por “pagar algumas dívidas” assumindo um papel de
difícil interpretação, a representação deste personagem terá como resultado um movimento
muito mais “trabalhoso” – o que consequentemente comprometerá significativamente o pagamento da dívida
– A partir de então, o “eu”, o “você” e o “nós” acaba sendo quantidade “reduzida” para a
equiparação do débito. Não havendo “entendimento” entre os dois para a
resolução da “causa”, as ações que se seguirão poderão se transformar em imediatas
desnecessárias malcriações ou em terríveis acusações e agressões em algum
momento futuro ou quem sabe ainda na
perda do interesse pela outra parte que faz parceria. Quando a gente
procura “imaginar” José ou Maria, fica até difícil compô-los personagens “sem
bom senso” – Sim, porque qualquer pessoa de bom senso e que decida por viver a
dois, decida por“comer um saco de sal juntos”, deveria pensar não só no seu bem-estar e
felicidade, mas cuidar para que seu par também possa assim desenvolver suas
compartilhadas emoções.
Mesmo vindo de uma sucessão de lares “desequilibrados”, onde o
berço que "nossas almas" tenham sido geradas, acalentadas, tenha sido o berço da “culpa” e do “medo”, sempre sonhei com um lar harmonioso – E
como, prova de que mais uma vez, outra pessoa (Marlene Nobre) em uma de suas palestras
afirmou que “nossas ideias TÊM VIDA” e em um dado momento elas se materializam
– hoje posso afirmar que MINHA IDEIA DE LAR HARMONIZADO TEM SE MATERIALIZADO. MAS ESTA IDEIA É DIARIAMENTE ALIMENTADA COM A FORÇA DE NOSSAS ORAÇÕES também em família. Esta ideia ainda continua a ser cultivada... Prevalece... E tem
se cumprido aos poucos... No Tempo de Deus. Utopia!? Não!!! Trabalho disciplinado e constante!
Cheguei a comparar “A NOSSA PAZ FAMILIAR” com a ausência de carrapatos em
nossas cachorras sem a aplicação de venenos que não chegam à causa do
surgimento deles em nosso ambiente sem que as cachorras sequer botem as patas na
rua – É claro que O VEÍCULO PRINCIPAL PARA SEU “NÃO SURGIMENTO” É A DISCIPLINA
NO ORAI E VIGIAI – Descuidando da “verificação” quase que diária lá estarão
eles marcando presença... ETA PRAGA QUE AUMENTA COM FORÇA ASSUSTADORA!!! Assim
também acredito ser “as pequenas desavenças” que começam a persistir, como se
“fossem naturalmente normais”...
Olha, pode até parecer exemplo absurdo, mas em vez de “jogar
praga” nos carrapatos, agradeci a Deus pela dádiva da riqueza e complexidade do
“sentido da visão” que possuímos – para “enfrentar os
pequenos problemas”. Sim, pois, caso não tivéssemos olhos sadios que nos
ajudassem a identificar “as persistentes praguinhas” que de longe se aproximam; hoje, em nosso lar, viveríamos uma terrível
infestação.
Então você poderá afirmar – prefiro não ter cães – assim não tenho este
tipo de problemas. Como também aqueles que afirmam “prefiro só namorar”, assim
estarei longe dos problemas que a maioria dos casais enfrentam. Será que estas
são as melhores posturas a adotarmos numa vida em “comum unidade!?”. O que o
Apóstolo Paulo diria a você quando o convidasse para um café em seu Sagrado
Lar? Será que você estaria sendo “justo” com sua “Alma”? Estaria fazendo esta escolha
por sentir-se bem vivendo só ou sua escolha estaria alicerçada nas colunas do
medo? Medo da felicidade e a tendência
que temos de amplificar problemas para destruir parte do que viemos buscar construir?
Acredito que resta-nos ficar atentos e saber que, definitivamente, precisamos reaprender a tolerar um pouquinho mais do que
certa cota de harmonia, já que ainda desenvolvemos a tendência a carregarmos
a falsa ideia de pensar que a excessiva e prolongada felicidade sentimental nos
apresenta de forma ameaçadora, como se
ela fosse atrair alguma coisa muito ruim. E Por que teria que ser assim? Porque o
risco de acontecimentos negativos deve aumentar quando estamos bem? Esta só pode ser a verdade daqueles que “inconscientemente”
não suportam o medo e acabam por criar pequenos conflitos capazes de
perturbar a serenidade do meio em que se encontram inseridos – e com isso vivem
como se estivessem evitando um suposto mal maior. Mas, hoje, EM FAMÍLIA podemos afirmar
que A FELICIDADE DE VIVER SÓ PODE AUMENTAR NOSSA QUALIDADE DE VIDA! E é
maravilhoso poder senti-la! Sim! Em família estamos podendo experienciar esta
simples e grandiosa verdade – ESTAMOS NOS FORTIFICANDO COM A GRAÇA DA DISCIPLINA NO EXERCÍCIO DOS BONS HÁBITOS E COM ISTO
TAMBÉM ESTAMOS CONSEGUINDO VENCER UM CÂNCER, porque para Deus nada é impossível! Ele nos intui, nos direciona, nos conduz àqueles que se apresentam como "mediadores" diretamente responsáveis por se movimentar em nossa ajuda; eles, em nome de Deus, muitas das vezes sem saber que foram delegados à uma difícil tarefa, agem silenciosamente, como se apenas cumprissem com o "dever de rotina". E assim cada vez mais próximos um do outro, dizemos para nós mesmos
diariamente: Em Deus Somos FORÇA e CALMA!
TENHA FORÇA E CALMA SIMONE! CULTIVE SUAS BOAS IDEIAS! ELAS SE
MATERIALIZARÃO NO TEMPO DE DEUS...
Segundo Paulo “O Amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se
com a verdade”. Em Agenda Cristã André Luiz afirma:
“Amar não é desejar. É
compreender sempre, dar de si mesmo, renunciar aos próprios caprichos e
sacrificar-se para que a Luz Divina do VERDADEIRO
AMOR resplandeça". Tudo que é contra a verdade é
injusto. JOÃO NOS ESCLARECE QUE A
VERDADE É A PALAVRA DE DEUS; e o que é contra a Palavra, é
"adikia", ou seja, é injustiça. Do grego "adikia" é "o que não se conforma com o certo, O QUE NÃO DEVIA SER; o que não deve ser por causa da verdade revelada, ou seja, errado, injustiça."Assim, conforme esta passagem, o amor se alegra com a verdade; o Amor se
alegra com a Palavra de Deus. E Allan Kardec de maneira brilhante conclui: "É preciso não esquecer que É O ESPÍRITO QUE
AMA E NÃO O CORPO, e, quando a ilusão material se dissipa, O ESPÍRITO VÊ A
REALIDADE". Diante destas afirmativas, nos torna imprescindível ressaltar a
importância de nos apegarmos à grandiosidade dos pequenos gestos; e mais ainda, que seja feita um alerta aos que se amam para que reaprendam a ouvir os
argumentos do outro sem ficar apenas se preparando para encontrar as respostas
em contrário. E a título de emergência, precisamos reaprender a nos colocar no exercício do ouvir de maneira “generosa”, “gentil”, tratando de ver se a
outra parte tem razão; não tendo receio de mudarmos de ponto de vista sempre que ouvirmos
algo mais adequado. Quando passamos agir assim, criamos automaticamente uma
forte energia positiva que nos favorece a inscrição num contexto bem mais
evolutivo do que o imaginado – contexto este que representa nada mais do que a condição fundamental para a longevidade; e
uma vida rica em “comum-união” e “partilha”.
O Amor tudo sofre, tudo crê, tudo
espera, tudo suporta – Aqui a
palavra "sofrer" vem do verbo grego "stego". E uma
característica usual desta palavra mostra-nos que Paulo, apesar de suas grandes
responsabilidades, preferiu não usar do direito de "viver do
evangelho", mas "sofrer” todas as coisas para que ele e seu grupo não
fossem obstáculos ao evangelho de Cristo. ELES SOFRERAM TUDO POR CAUSA DO
EVANGELHO DE CRISTO, e assim o fizeram por
amor, exatamente porque o amor tudo sofre, tudo suporta. Então, nos vem JOANNA DE ÂNGELIS e afirma-nos
que “O Amor é o estágio
mais elevado do sentimento”. O
homem somente atinge a plenitude quando ama. Enquanto anseia e busca ser amado,
foge à responsabilidade de amar e padece infância emocional.
Já a palavra "acreditar" vem do verbo grego
"pisteuo" significa crer no que Deus revelou em Sua Palavra ou
através das suas manifestações. O amor,
então acredita que tudo que Deus diz, seja na Palavra ou pela manifestação do
Espírito Criador. E Outra coisa que a Palavra de Deus nos afirma é que o amor
espera tudo. Outra vez a expressão "todas as coisas" tem que ser
tomada dentro de um contexto mais geral da Palavra de Deus. Assim como em crer
também com “esperar” a referência é focada em tudo o que a palavra de Deus diz.
O amor, portanto, espera todas as coisas
que foram definidas por Deus como realidades da dádiva do presente ou de suas
leis que abarcam as futuras diretrizes, assim como coisas que devemos ter esperança. O mais óbvio disto é
claro, o fato de que OS PLANOS DE DEUS SERÃO CUMPRIDOS. Aprendemos,
inclusive, que o amor suporta "tudo". A palavra "suportar"
aqui é o verbo grego "hupomeno". Seu significado é semelhante de
"makrothumeo" (para sofrer) que fôra analisado anteriormente. A diferença entre eles é que
"enquanto HUPOMENO se refere
à resposta de alguém em face de uma circunstância, denotando perseverança
diante das dificuldades, MAKROTHUMEO se refere à resposta de alguém para outras pessoas, denotando
paciência às faltas e até mesmo provocações de outros sem retaliação.
O AMOR ENTÃO, ALÉM DE SER MUITO PACIENTE
COM AS PESSOAS (makrothumeo) É
TAMBÉM MUITO PACIENTE COM AS CIRCUNSTÂNCIAS (hupomeno). O AMOR ESPERA PACIENTEMENTE SEM CAIR EM
DESESPERO. Nossa!!! Incríveis e fortes as palavras de Paulo! Serve-nos de alerta, Mas, analisando por outro lado, precisamos entender que não quer dizer que devemos tirar
a roupa e dizer: “Bata!”.
Já presenciei em seu lar, amiga,
terríveis agressões verbais, mas em
nenhuma delas enxerguei atitude alicerçada na maldade. Acredito na ideia de
que aquele que pratica a
maldade sabe das consequências danosas do seu ato; sabe que se trata do uma
ação indevida e a pratica assim mesmo. A maldade se distingue em número gênero
e grau das reações agressivas. Sabemos “de cadeira” que quando alguém é
agredido, de modo geral, de uma forma ou de outra, passa a ser desenvolvida ali, uma
tendência natural para que o indivíduo possa reagir à agressão. Fato que nos
leva a concluir que a ação agressiva
pode ou não ser intencional; o que não quer dizer que a reação venha a
corresponder a um ato maldoso mesmo que uma agressão tenha antecedido.
Será que vocês podem concluir que um ou outro durante a vida
que puderam partilhar, chegou a “agir com maldade!?” Na grande maioria dos casos de maldade, o ato é motivado pelo desejo da
pessoa de obter algum benefício que não lhe é devido. Não a vejo listada aqui;
muito menos nosso amigo! Não os vejo
agindo como pessoas egoístas que são
capazes de fazer o que for necessário
para alcançarem seus objetivos materiais, intelectuais ou sentimentais sem se
preocuparem com os danos que porventura
venham a causar a quem quer que seja. Não os vejo agindo em defesa dos seus
interesses, desprovidos de qualquer sentimento de culpa e de forma nada humana
– não se incomodando com a dor provocada. Não os vejo agindo assim como suas
primeiras intenções para se agredirem como sempre se agrediram; não os vejo
diante de uma real motivação de se apropriarem de um dado benefício; ou que o dano que
causaram um ao outro tenha chegado a ser o desdobramento do objetivo inicial – Será que vocês
estão buscando voltar no tempo com o intuito de entenderem o que aconteceu? Ou
será que ainda buscam “o culpado” de toda esta desavença causada em suas vidas,
já que as agressões não se apresentam como fontes de satisfação e nem de dor
consequentes aos vários atos maldosos
que poderiam ter sido milimetricamente calculados por vocês!?
Ou ainda o ato agressivo ao qual estiveram diretamente
ligados, possa ter começado a se associar ao
erotismo? Sim, porque em muitos casos, o
sexo, especialmente nos homens, tem importantes conexões com a agressividade,
de modo que isso explica comportamentos sádicos, consentidos ou não, assim como
os mais dramáticos atos eróticos relacionados com o estupro, exibicionismo,
pedofilia… A associação entre sexo e
agressividade pode explicar alguns comportamentos machistas, assim como algumas
formas de maldade feminina – ser muito provocante para seu parceiro e, mais
ou menos regularmente, rejeitar sua abordagem! A MALDADE NEM SEMPRE ENVOLVE VIOLÊNCIA OU APROPRIAÇÃO INDEVIDA DE
OBJETOS OU CARGOS. Por vezes pode se exercer de forma sutil, provocando dor
psíquica, como é o caso do ato de
humilhar deliberadamente outra pessoa.
Vocês que fizeram terapia tantos anos, devem ter respondidas estas
e muitas outras perguntas em suas essências – a começar de “como se comportavam” quando eram
provocados na fase de criança, adolescência... Sabe-se que de modo geral, as crianças que batem nas mais fracas ou que praticam o bullying, a
impressão tida é de que o que está em jogo é a autoafirmação: a criança se
avalia como mais forte ao rebaixar física ou moralmente alguma outra. Não é fácil explicar os atos violentos
contra alguns animais domésticos que são objeto de maus tratos por parte de
algumas poucas crianças. Alguns acham que isso indicaria a existência de
algum tipo de predisposição biológica para a prática de ações agressivas e
maldosas. Mas essa pode não ser uma boa explicação. Sim, porque se houver uma predisposição para a maldade, aquele que a
pratica não pode ser responsabilizado; estará “apenas” exercendo sua natureza
(segundo o dicionário de filosofia de Comte-Sponville)! TALVEZ SEJA MAIS UMA MANIFESTAÇÃO DO TIPO DA AUTOAFIRMAÇÃO,
ESPECIALMENTE SE ESTIVER SENDO EXERCIDA DIANTE DE OUTRAS CRIANÇAS. Seria
também uma exibição de coragem, de “sangue frio”, de ser mais competente para o
exercício da violência.
Muitos adultos também agem assim sem “se aperceberem”.
Aproveitam para agredir seus cônjuges sempre que se encontram diante de uma plateia. Precisam
se “auto afirmarem”. É mais ou menos
nessa linha que acredito que se possam explicar certas condutas que parecem
exclusivamente maldosas, desprovidas de benefício para quem a pratica,
próprias dos psicopatas. Muitos destes, sendo pessoas destemidas, gostam de se
exibir como mais ousados para executar qualquer ato violento. Isso pode parecer gratuito, mas está a
serviço da vaidade, de se sentir superior aos outros membros do grupo a que
pertence. Aqui, neste caso, A
VAIDADE CONSISTE NO PRAZER (erótico) relacionado
ao ato de se destacar; e num grupo de marginais, talvez o destaque ganhe
essa forma, qual seja, a de ser capaz de
maldades mais ostensivas e desnecessárias.
Deu para perceber, amiga, que se não buscarmos, de maneira
disciplinada “nos corrigir”, eliminando os carrapatinhos que insistem em
“procriar” de maneira desordenada em nossa Alma, chegaremos a um determinado ponto, que “nem as
melhores fórmulas criadas para agir como um veneno letal em direção aos
infestadores” será capaz de atingir o fim por nós almejado.
É moça EM TUDO E POR
TUDO, DEVEMOS “ORAR E VIGIAR SEMPRE...” Mantendo acesas as velinhas de “nossos
aniversários”. Somos criadoras de uma geração que precisa de
nossa Luz, do nosso Exemplo... Somos Mães... Nossos filhos estão por aí livres
– podendo escolher “o bando” a que pertencerão. Precisamos nos preparar Espiritualmente, emocionalmente e materialmente...
Não sabemos quais as tendências trazidas pelos espíritos de nossos
filhos... Qual a bandeira que desejarão hastear nas terras de suas almas.
Muitos dos nossos irmãos criminosos que
hoje dividem o “ar que respiram” conosco, tiveram pais agressivos, já outros
não. Muitos, além da vaidade de ser um membro destemido do grupo, fato que os
permitem determinar um posto de liderança perante aqueles que sejam portadores
de algum medo, vivem a escolher pela
prática do ato violento aparentemente gratuito; que também costuma os
ajudar a estar a serviço de intimidar os demais membros do grupo, reforçando e
definindo de modo claro e definitivo o próprio papel de liderança ou daquele
mais próximo que se apresenta de maneira totalmente destemida e, claro,
desprovido de qualquer tipo de culpa – já que seu prazer de se afirmar
praticando o mal acaba sendo reforçado pelo meio em que se “aninha”.
Como bem nos disse Maria Modesto, somos os principais
colaboradores para a disseminação desta espessa energia maléfica que nos abraça
silenciosamente. Só com muito amor e
disciplina em torno da nossa Vontade Verdadeira vamos ser capazes de “atrair”
para nosso Círculo Vital as Sagradas Energias de Nossos Irmãos que se esforçando ontem,
por vencer suas fragilidades, hoje puderam chegar a um espaço fluídico cujo nível encontra-se por direito adquirido carimbado com o selo da evolução. São Eles possuidores de uma Sagrada Energia que os permitem dar continuidade ao trabalho que escolheram por fazer frente à
Sua Jornada em Direção da Prática do Bem Servir, seguindo as Leis que nos
dirigem rumo ao Cumprimento dos Planos de Deus Pai.
Somos todos filhos de um mesmo Pai... Podemos Amar
INCONDICIONALMENTE... Por isto e muito mais, Simone, acredito que ainda podemos escolher por fazer nossa
rematrícula na escola que adota por seguir as Sagradas Lições deste Pai Amoroso... Fomos avisados que lá
as portas “são estreitas” – mas seguras; bastar-nos-á Paciência e Coragem para
seguirmos portando a documentação exigida para o ingresso em suas salas de
aula. Quanto a grade Curricular? Esta dependerá muito mais de nós mesmos do que da
própria instituição. Ser-nos-á simples ou extremamente complexa. Caber-nos-á a
escolha.
Que Seus Dias e Suas Escolhas venham de encontro às Ideias
que hoje busca reorganizar em suas memórias Espirituais!
Amo Você Amiga!
Que Jesus a Abençoe no dia de hoje e por Toda Eternidade...
Com Carinho,
Cleide Arantes.
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