terça-feira, 27 de dezembro de 2011

SINAIS DIVINOS



Conta-se que um velho árabe, analfabeto, orava com tanto fervor e carinho, cada noite, que certa vez, o rico chefe da grande caravana, chamou-o à sua presença e lhe perguntou: “Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?”. O crente fiel respondeu: “Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele”.  “Como assim?”, indagou o chefe, admirado. O servo humilde explicou-se: “Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?” . “Pela letra”.  “Quando o senhor recebe uma joia, como é que se informa quanto ao autor dela?” . “Pela marca do ourives”. O empregado sorriu e acrescentou: “Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois se foi um carneiro, um cavalo ou um boi?”. “Pelos rastros”, respondeu o chefe, surpreendido. Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava cercada por multidões de estrelas exclamou respeitoso: “Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!”. Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também. Deus, mesmo sendo invisível aos nossos olhos, deixa-nos sinais em todos os lugares: na manhã que nasce calma; no dia que transcorre com o calor do sol ou com a chuva que molha a relva... Ele deixa sinais, quando alguém se lembra de você; quando alguém o considera importante ou o visita numa hora de sofrimento. E mesmo se a visita não o é possível, basta que este alguém se lembre de pensar ou Orar por você algumas horas do Dia sentirá OS SINAIS DE DEUS no Coração - através da FORTALEZA do Elo de Amor e Respeito Que Os Une.

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